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Brasília

João Dias quer falar, mas corregedoria da PM não deixa

Detido no presdio militar, o soldado que invadiu o Palcio do Buriti agendou coletiva de imprensa para as 14h30 desta quinta-feira, mas quem fala seu advogado, Andr Cardoso

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Naira Trindade _Brasília247 – Pivô da queda de Orlando Silva do Ministério do Esporte, o soldado João Dias acaba de ser levado ao presídio militar pelo crime de lesão corporal a três funcionários do Palácio do Buriti nesta quarta-feira (7). Ele foi autuado nesta manhã no Departamento de Controle e Correição da Polícia Militar. Mesmo atrás das grades, o soldado que invadiu o gabinete de Governo agendou para as 14h30 de hoje uma coletiva de imprensa, para denunciar um suposto esquema de corrupção no Distrito Federal. Mas a Corregedoria da Polícia Militar não o liberou para falar. O advogado dele, André Cardoso, é quem atende aos jornalistas.

João Dias vai permanecer no presídio militar até que a juíza Maria Ivatônia, da auditoria militar do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, analise seu processo. A prisão dele está prevista no artigo 209 do Código Penal Militar. Conhecido por seu temperamento explosivo, o policial militar que denuncia esquema de corrupção no governo de Agnelo Queiroz prestou depoimento por cinco horas na tarde de quarta-feira (7) ao delegado Marcelo Araújo, chefe da 5ª Delegacia de Polícia.

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O soldado entrou no palácio do Buriti sem ser notado pelos seguranças do prédio. Ele levava uma mala com R$ 200 mil para devolver ao secretário de governo, Paulo Tadeu. Como conta o jornalista Mino Pedrosa, em seu blog, João Dias circulou livremente pelo prédio com camiseta branca e calça jeans, barbado, mas com a desenvoltura de um freqüentador assíduo que nem sequer precisar passar pelo detector de metais, presente em todas as repartições públicas de Brasília.

Dias caminhou tranquilamente até o gabinete do secretário Paulo Tadeu, no primeiro andar do Palácio, e anunciou às subsecretárias o interesse em falar com o secretário. Ao saber que Paulo Tadeu não queria vê-lo (segundo o GDF, o secretário estava em reunião na residência oficial do governador, em Águas Claras), Dias se irritou. Aos berros, abriu a maleta grande e pesada e começou a espalhar parte dos R$ 200 mil que, segundo ele, seriam de propina. As notas caíram em cima da subsecretária de Governo, Paula Batista de Araújo. O escândalo foi registrado pelas câmeras de segurança do Palácio do Buriti.

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Depois de armar o barraco – e de ter riscado a pintura do carro do secretário Paulo Tadeu, estacionado atrás do anexo palaciano –, o soldado acabou detido pelos seguranças da Casa e levado à 5ª DP, onde prestou depoimento. O delegado Marcelo Araújo o autuou por injúria. Na delegacia, foram apreendidos apenas R$ 159 mil dos R$ 200 mil que Dias alegava ter na maleta. O dinheiro vai ser periciado.

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