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Joaquim Roriz é condenado no caso "Bezerra de Ouro"

Ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz foi condenado pelo Tribunal de Justiça (TJDFT) por improbidade administrativa no caso conhecido como "Bezerra de Ouro"; em 2007, quando era senador, ele descontou dois cheques do fundador da GOL, Nenê Constantino; mas, conforme o Sistema Financeiro Nacional, nenhuma das partes tinha conta no banco, levantando a suspeita de lavagem de dinheiro; na época, Roriz afirmou que a verba seria usada para comprar o embrião de uma bezerra de raça, em São Paulo; ele renunciou ao mandato; cabe recurso à decisão

Ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz foi condenado pelo Tribunal de Justiça (TJDFT) por improbidade administrativa no caso conhecido como "Bezerra de Ouro"; em 2007, quando era senador, ele descontou dois cheques do fundador da GOL, Nenê Constantino; mas, conforme o Sistema Financeiro Nacional, nenhuma das partes tinha conta no banco, levantando a suspeita de lavagem de dinheiro; na época, Roriz afirmou que a verba seria usada para comprar o embrião de uma bezerra de raça, em São Paulo; ele renunciou ao mandato; cabe recurso à decisão (Foto: Leonardo Lucena)

Brasília 247 - O ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, do PRTB atualmente, foi condenado nessa quarta-feira (14) pelo Tribunal de Justiça por improbidade administrativa no caso conhecido como "Bezerra de Ouro". Em 2007, quando era senador pelo PMDB, o então parlamentar descontou dois cheques do fundador da GOL, Nenê Constantino, no Banco de Brasília (BRB) no valor de R$ 2,2 milhões. Após a denúncia, ele renunciou ao mandato. Cabe recurso à decisão.

O Sistema Financeira Nacional considerou irregular a operação por nenhuma das partes possuir conta no banco, levantando a suspeita de lavagem de dinheiro. Na época Roriz afirmou que pegou o dinheiro emprestado para comprar o embrião de uma bezerra de raça, em São Paulo.

O advogado de Roriz, José Milton Ferreira, afirmou não ter conhecimento do acórdão e criticou a decisão. "A Justiça do Distrito Federal é imponderável. Pode condenar até sem prova. É uma condenação sem que tenha havido qualquer ilicitude", disse ao G1. "Existe aí um viés claro de perseguição política."

Roriz, Constantino o presidente do BRB haviam sido absolvidos em primeira instância, mas foram condenados após recurso do Ministério Público. Os três perdem os direitos políticos por cinco anos e terão de devolver o dinheiro aos cofres públicos.