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Brasília

Justiça Federal quer novo mapa de câmeras na casa de Lúcio Funaro

A Justiça Federal de Brasília deu prazo de 10 dias para que a defesa de Lúcio Funaro apresente novo mapa de cobertura das câmaras de monitoramento na casa do operador financeiro, denunciado pelo MPF como operador da propina para a bancada do PMDB na Câmara; a ordem foi dada após ser constatado “que a imagem utilizada para mapear a distribuição das câmeras não abrange toda a propriedade onde [Funaro] cumpre prisão domiciliar”, escreveu o magistrado em despacho desta segunda (15)

Doleiro Lúcio Funaro, operador de Eduardo Cunha (Foto: Charles Nisz)
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Agência Brasil - O juiz substituto Ricardo Soares Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, deu 10 dias de prazo para que a defesa de Lúcio Funaro apresente um novo mapa de cobertura das câmaras de monitoramento instaladas na casa do analista financeiro, que foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) como sendo um antigo operador de propina para a bancada do PMDB na Câmara.

A determinação foi dada após ser constatado “que a imagem utilizada para mapear a distribuição das câmeras não abrange a totalidade da área ocupada pela propriedade onde [Funaro] se encontra cumprindo prisão domiciliar”, escreveu o magistrado no despacho de ontem (15).

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Em 19 de dezembro do ano passado, Funaro foi autorizado pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira a deixar a penitenciária da Papuda, onde estava preso preventivamente desde julho de 2016, para cumprir em regime domiciliar fechado a pena prevista em seu acordo de delação premiada. O local escolhido pelo analista financeiro foi sua fazenda em Vargem Grande do Sul (SP).

Após diversas tentativas frustradas de conseguir a progressão de regime, foi o próprio Funaro quem sugeriu o monitoramento da fazenda por câmeras de segurança. Foi a solução encontrada pela defesa para contornar a resistência inicial do magistrado, que apontava a falta de tornozeleiras eletrônicas em São Paulo e no Distrito Federal como um empecilho para que o doleiro deixasse a penitenciária.

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No entanto, ao deferir a prisão domiciliar, o juiz impôs uma série de condições, entre elas o fornecimento do mapa de cobertura das câmeras. Mas, segundo o juiz substituto Soares Leite, a imagem fornecida pela defesa não cobre toda a área da propriedade, motivo pelo qual pediu um novo mapa.

O juiz substituto determinou também que seja feita uma consulta para saber se o Núcleo de Segurança da Seção Judiciária do Distrito Federal pode auxiliar no monitoramento das câmaras de Funaro, pois segundo o magistrado a 10ª Vara Federal não possui instalações ou pessoal disponível para tal.

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Soares Leite ordenou ainda que um oficial de Justiça da Comarca de Vargem Grande do Sul (SP) compareça à fazenda de Funaro para fiscalizar se ele de fato está cumprindo a prisão domiciliar.

Funaro é testemunha-chave em diversos processos envolvendo ex-deputados do PMDB, como Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima, entre outros. Ele é um dos delatores de diferentes esquemas de fraudes em financiamentos bilionários da Caixa Econômica Federal.

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