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      Justiça nega acesso de CPI à delação de Pascowitch

      Juiz Sérgio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, negou o pedido do presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para que a comissão tenha acesso ao conteúdo da deleção premiada firmada entre Milton Pascowitch e o Ministério Público Federal (MPF); ao decidir por indeferir o pedido, Moro destacou a importância do papel fiscalizatório da CPI, entretanto, afirmou que o sigilo é um imperativo da lei; negativa prevaleceu mesmo com o compromisso de Motta pela manutenção do sigilo

      Juiz Sérgio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, negou o pedido do presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para que a comissão tenha acesso ao conteúdo da deleção premiada firmada entre Milton Pascowitch e o Ministério Público Federal (MPF); ao decidir por indeferir o pedido, Moro destacou a importância do papel fiscalizatório da CPI, entretanto, afirmou que o sigilo é um imperativo da lei; negativa prevaleceu mesmo com o compromisso de Motta pela manutenção do sigilo (Foto: Aquiles Lins)
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      Brasília 247 - O juiz Sérgio Moro, que comanda as investigações da Operação Lava Jato, negou o pedido do presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para que a comissão tenha acesso ao conteúdo da deleção premiada firmada entre Milton Pascowitch e o Ministério Público Federal (MPF).

      No ofício, Motta afirma que a comissão precisa ter acesso, com a "maior brevidade", às informações. Ao decidir por indeferir o pedido, Moro destacou a importância do papel fiscalizatório da CPI, entretanto, afirmou que o sigilo é um imperativo da lei. A negativa prevaleceu mesmo com o compromisso de Motta pela manutenção do sigilo.

      Esta não é a primeira vez que o Judiciário veta o acesso às colaborações de suspeitos de envolvimento nas fraudes da Petrobras. Os deputados obtiveram a mesma resposta quando pediram para ler a delação de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.

      Milton Pascowitch foi preso durante a 13ª fase da Operação Lava Jato, em 21 de maio deste ano. Em 29 de junho, a Justiça Federal homologou o acordo de delação premiada no qual ele se comprometeu a passar informações sobre o esquema arquitetado na Petrobras em troca de benefícios, no caso de condenação. Desde então, Pascowitch cumpre prisão domiciliar. 

      De acordo com o MPF e com a Polícia Federal, Pascowitch atuava como elo entre a diretoria de Serviços da Petrobras e o Partido dos Trabalhadores (PT). O contato seria feito por meio da JD Consultoria, de propriedade do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, conforme a PF. Tanto o PT quanto Dirceu negam as acusações. 

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