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      Kakay: Janot não aguentou a pressão e foi desleal com os delatores da JBS

      "Todos nós somos humanos e sofremos quando há uma crítica muito grande e acho que infelizmente ele não resistiu a essa pressão", disse Kakay, que defende Joesley e Wesley Batista, na Lava Jato

      "Todos nós somos humanos e sofremos quando há uma crítica muito grande e acho que infelizmente ele não resistiu a essa pressão", disse Kakay, que defende Joesley e Wesley Batista, na Lava Jato (Foto: Leonardo Attuch)
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      247 – O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, disse que o ex-procurador Rodrigo Janot não suportou a pressão e foi desleal ao cortar a imunidade de seus clientes da JBS.

      "Todos nós somos humanos e sofremos quando há uma crítica muito grande e acho que infelizmente ele não resistiu a essa pressão", afirmou, em entrevista ao jornalista Leandro Fernandes.

      Ele também negou que seus clientes tenham omitido provas. "Eles têm até o dia 30 de outubro para entregar qualquer documento. Como a delação foi muito ampla, eles tinham um prazo para entregar os documentos. Esse prazo foi prorrogado a pedido do MPF, entendo que era necessário", afirmou.

      Sobre a gravação que suscitou toda a polêmica, Kakay disse que ela não tem relevância. "Na visão dos delatores, algumas gravações não tinham valor jurídico. Essa gravação que está sendo questionada é uma gravação de quase quatro horas e uma conversa entre amigos num bar bebendo. Por que eles entregaram? O doutor Janot diz que a entrega foi inadvertida. Não. Essa entrega foi pensada. E foi pensada dentro da lealdade dos delatores. Eles haviam gravado um determinado político... Eu prefiro não dizer o nome do político. Tinha um anexo específico sobre esse político. Quando eles [delatores] foram entregar essa gravação, eles notaram que não tinham desligado o gravador e que tinha uma longa gravação entre os dois, bebendo e conversando de maneira até chula. Eles preferiram entregar a gravação para não cortar e não editar aquela fita. Prova de boa-fé absoluta. Se tivesse qualquer dúvida sobre aquela conversa, seria extremamente simples. Bastava chamá-los para fazer esclarecimento. É assim que se deu em todas as delações. Nas grandes delações de empreiteiros, foi até descoberto que eles tinham omitido e mentido dolosamente. Houve alguma outra em que se pediu a rescisão? Não. Foi possibilitado o recall", lembra Kakay.

      Leia aqui a íntegra.

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