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Brasília

Kakay: pela régua da LavaJato, Moro deveria pedir sua própria prisão

Para o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, os críticos da Lava Jato não podem "cometer o erro" de pedir sua anulação; "É necessário cumprir a Constituição Federal e analisar, caso a caso, as alegações de nulidade, sem pensar em A, B ou C", afirma

Kakay: risco de não termos instituições funcionando é real
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247 - O advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criticou neste sábado, 6, as ilegalidades cometidas na operação Lava Jato pelo ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça, pelo procurador Deltan Dallagnol e outros agentes públicos. 

Em artigo no jornal O Estado de S. Paulo, Kakay aponta a contradição da Lava Jato. "É muito interessante ver que a interpretação de diálogos que estavam em computadores ou de diálogos que estavam em e-mail ou WhatsApp eram expostos de acordo com a interpretação dada por esse grupo como a comprovação de ilícito. No entanto, agora os diálogos vergonhosos, imorais, ilegais e inconstitucionais que estão sendo apresentados são solenemente desprezados pelo mesmo grupo que não tem a lealdade de reconhecer que são eles que estão sendo expostos em conversas que não honram o Ministério Público, a Polícia Federal e o Poder Judiciário", diz o advogado. 

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"A virulência e a prepotência do chefe da força-tarefa, hoje Ministro da Justiça, ao perguntar e interpelar os réus sobre diálogos antigos, sempre deduzindo que fosse necessário que as pessoas se lembrassem de tudo que estava sendo apresentado, caem agora por terra com a fragilidade quase infantil ao, às vezes, negar ter dito, e, às vezes, dizer que não se lembra daquilo que teria dito há 2 meses, 6 meses, 1 ano ou 2 anos. É sempre o mesmo modus operandi: dois pesos, duas medidas", acrescenta. 

Para Kakay, os críticos da Lava Jato não podem "cometer o erro" de pedir sua anulação. "É evidente que vários ilícitos, vários crimes sérios foram desvendados, e vários processos têm que ser mantidos em sua inteireza. Mas é necessário cumprir a Constituição Federal e analisar, caso a caso, as alegações de nulidade, sem pensar em A, B ou C", afirma. 

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