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      Lavenère critica julgamento de "cartas marcadas"

      “Até os próprios senadores que afirmam, da boca para fora, que é crime de responsabilidade sabem que não existe nenhum crime. O que hoje se discute, pedaladas e Plano Safra, são absolutamente irrelevantes para se constituir crime de responsabilidade com a gravidade de se tomar o mandato do presidente da República”, afirma Marcelo Lavanère, ex-presidente da OAB

      “Até os próprios senadores que afirmam, da boca para fora, que é crime de responsabilidade sabem que não existe nenhum crime. O que hoje se discute, pedaladas e Plano Safra, são absolutamente irrelevantes para se constituir crime de responsabilidade com a gravidade de se tomar o mandato do presidente da República”, afirma Marcelo Lavanère, ex-presidente da OAB (Foto: Leonardo Attuch)
      Leonardo Attuch avatar
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      Da Carta Capital Um dos responsáveis pelo pedido de impeachment de Fernando Collor em 1992, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcelo Lavenère considera “irrelevantes” as justificativas levantadas por congressistas para efetivar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Em entrevista a CartaCapital, o advogado lamentou que o julgamento da petista seja de “cartas marcadas”.

      “Até os próprios senadores que afirmam, da boca para fora, que é crime de responsabilidade sabem que não existe nenhum crime. O que hoje se discute, pedaladas e Plano Safra, são absolutamente irrelevantes para se constituir crime de responsabilidade com a gravidade de se tomar o mandato do presidente da República”, afirma.

      Exatos 24 anos depois, Lavenère esteve, na segunda-feira 30, nas galerias do Senado e acompanhou todas as 14 horas de depoimento prestado pela presidenta aos senadores. Ao final da sessão, o ex-presidente da OAB disse que o processo que levou a deposição de Collor é completamente diferente deste que deve condenar Dilma Rousseff até quarta (31).

      “O julgamento de 1992 focava no comportamento sem decoro do presidente da República. Naquela ocasião não se discutiam atos de governo, atos administrativos, decretos que não foram feitos ou foram feitos, repasses para bancos oficiais”, diz ao comparar com as acusações que embasam o processo atual. “Na época, se discutia propinas que eram pagas, contas bancárias fantasmas, despesas pessoas do presidente da República pagas por empreiteiras, totalmente diferente”, conclui.

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