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Brasília

Ministros do STF avaliam que dificilmente Bolsonaro não será preso

Expectativa é de que em três meses a PF conclua a investigação sobre a participação de Bolsonaro em um plano golpista para impedir a posse de Lula

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)
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247 - Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) alteraram sua visão em relação a uma possível prisão de Jair Bolsonaro (PL) e, agora, acreditam que ele dificilmente escapará de uma punição severa. Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, “se em janeiro a avaliação era a de que uma prisão poderia tumultuar o cenário nacional e aumentar seu capital político, hoje a leitura é de que as chances de o ex-presidente escapar de uma punição são pequenas”.

Quatro ministros ouvidos pela reportagem avaliam que os elementos já divulgados, como a falsificação de cartões de vacina, o escândalos das joias da Arábia Saudita e, principalmente, a suposta participação de Bolsonaro em um plano de golpe de estado, fazem com que seja “muito difícil" que ele receba uma pena que o livre da prisão.

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Apesar das dúvidas levantadas pelo subprocurador-geral Carlos Frederico dos Santos sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, os ministros da Corte foram informados de que a Polícia Federal avançou nas provas relacionadas aos fatos narrados pelo militar. Santos afirmou recentemente que a delação do militar "é fraca" para imputar uma condenação ao ex-mandatário.

No STF, a expectativa é de que em três meses a PF conclua a investigação sobre a suposta participação de Bolsonaro em um plano golpista para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Esse é considerado o caso mais grave e que, segundo os ministros, poderia levar Bolsonaro à prisão. “Os ministros seguem com a opinião de que hoje não há elementos que justifiquem uma prisão preventiva do ex-presidente e defendem que ele precisa ter 'todas as garantias do processo legal observadas' nos processos pelos quais responde”, ressalta a reportagem.

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