Moro e Guedes terão que explicar ao Senado investigação contra Greenwald
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou requerimento para que os ministros Sérgio Moro e Paulo Guedes esclareçam se a Polícia Federal e o Coaf estão investigando o jornalista Glenn Greenwald; documento deve ser lido nesta quinta-feira (4) pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e os dois ministros terão 30 dias para responder aos questionamentos

247 - O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou requerimento para que os ministros Sérgio Moro, da Justiça, e Paulo Guedes, da Economia, prestem esclarecimentos se órgãos do governo de Jair Bolsonaro estão investigando o jornalista Glenn Greenwald.
Greenwald tem revelado as ilegalidades da operação Lava Jato, entre elas o conluio entre o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores da força-tarefa na farsa jurídica que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a jornalista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o documento deve ser lido nesta quinta-feira (4) pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A partir daí, os dois ministros têm 30 dias para responder aos questionamentos, sob pena de incidirem em crime de responsabilidade.
Segundo o site alinhado à Lava Jato "O Antagonista", a Polícia Federal solicitou um relatório ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre as movimentações financeiras do jornalista Glenn Greenwald. A PF não confirma a informação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEO senador faz cinco perguntas a Moro e Guedes: qual é o fato ou crime que motivou a abertura do inquérito e quem determinou a sua instauração, qual é o objetivo da investigação e quem são os investigados, qual é a justificativa para solicitar dados financeiros do jornalista, que relatório já foi produzido sobre o assunto e ainda se houve algum outro pedido semelhante de informações sobre pessoas ligadas ao site The Intercept Brasil.
"Em sendo comprovado eventual requerimento ao Coaf, estaremos diante de pedido de natureza inquisitiva com intento de embaraçar a atividade precípua de um meio de comunicação da imprensa", afirma Randolfe no requerimento.
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