Moro lava as mãos e diz que morte de miliciano tem que ser explicada pela polícia da Bahia
Ministro da Justiça, Sergio Moro, disse em audiência da Câmara que o ex-capitão da PM Adriano da Nóbrega "lamentavelmente, nas circunstâncias que vão ser esclarecidas pela polícia daquele estado [Bahia], acabou sendo vitimado"
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247 - Em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira 12, o ministro da Justiça, Sergio Moro, lavou as mãos sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ligado à família de Jair Bolsonaro.
A audiência da qual Moro participou analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 199/2019, que estabelece o trânsito em julgado da ação penal após o julgamento em segunda instância, extinguindo os recursos aos tribunais superiores.
Questionado sobre o fato de Adriano não ter entrado na lista divulgada pelo Ministério da Justiça com os criminosos mais procurados do Brasil, Moro respondeu:
"Essa pessoa específica [Adriano] não entrou e se vê que nem sequer era necessário porque essa pessoa foi encontrada poucos dias depois pela polícia do estado da Bahia. E aí, lamentavelmente, nas circunstâncias que vão ser esclarecidas pela polícia daquele estado, acabou sendo vitimado".
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