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      Morre coronel Ustra, ex-chefe do DOI-Codi

      Morreu na madrugada desta quinta (15) o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, de 83 anos, que foi chefe de órgão de repressão política durante a ditadura militar; ele tratava um câncer; Ustra foi chefe do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), órgão utilizado pela ditadura para reprimir manifestações políticas contrárias ao regime; em depoimento à Comissão da Verdade em 2013, o coronel afirmou que a presidente Dilma Rousseff participou de "organizações terroristas" para implantar o comunismo no Brasil; o relatório final da Comissão da Verdade incluiu o nome de Brilhante Ustra entre os 377 responsabilizados por mortes na ditadura

      Morreu na madrugada desta quinta (15) o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, de 83 anos, que foi chefe de órgão de repressão política durante a ditadura militar; ele tratava um câncer; Ustra foi chefe do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), órgão utilizado pela ditadura para reprimir manifestações políticas contrárias ao regime; em depoimento à Comissão da Verdade em 2013, o coronel afirmou que a presidente Dilma Rousseff participou de "organizações terroristas" para implantar o comunismo no Brasil; o relatório final da Comissão da Verdade incluiu o nome de Brilhante Ustra entre os 377 responsabilizados por mortes na ditadura (Foto: Valter Lima)
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      247 - Morreu na madrugada desta quinta-feira (15) o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, de 83 anos, que foi chefe de órgão de repressão política durante a ditadura militar. Ele havia sido internado no Hospital Santa Helena, em Brasília, para tratamento de um câncer. 

      De 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, Ustra foi chefe do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do II Exército, órgão utilizado pela ditadura para reprimir manifestações políticas contrárias ao regime de exceção.

      Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade em 2013, o coronel afirmou que a presidente Dilma Rousseff participou de "organizações terroristas" para implantar o comunismo no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Segundo Ustra, se os militares não tivessem lutado, o Brasil estaria sob uma "ditadura do proletariado".

      Em dezembro, o relatório final da Comissão da Verdade incluiu o nome de Brilhante Ustra entre os 377 responsabilizados por mortes na ditadura. 

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