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MPDF entra com ação por improbidade contra Gim Argello e Cristiano Araújo

O Ministério Público entrou com ação de improbidade administrativa contra o deputado distrital Cristiano Araújo (PSD) e o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), acusados de fraude na distribuição de bolsas de pesquisa científica na Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP); de acordo com as investigações da Operação Firewall II, com inquérito aberto em 2012, um grupo de pessoas coordenado por Araújo supostamente fraudou, "mediante ajuste e combinação prévios, o caráter competitivo do procedimento licitatório para as bolsas"; um grupo de beneficiados recebeu bolsas de R$ 4 mil mensais para pesquisa, mesmo sem ter qualificação e sem desenvolver trabalho algum

O Ministério Público entrou com ação de improbidade administrativa contra o deputado distrital Cristiano Araújo (PSD) e o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), acusados de fraude na distribuição de bolsas de pesquisa científica na Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP); de acordo com as investigações da Operação Firewall II, com inquérito aberto em 2012, um grupo de pessoas coordenado por Araújo supostamente fraudou, "mediante ajuste e combinação prévios, o caráter competitivo do procedimento licitatório para as bolsas"; um grupo de beneficiados recebeu bolsas de R$ 4 mil mensais para pesquisa, mesmo sem ter qualificação e sem desenvolver trabalho algum (Foto: Leonardo Lucena)

Brasília 247 - O Ministério Público entrou com ação de improbidade administrativa contra o deputado distrital Cristiano Araújo (PSD) e o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), acusados de fraude na distribuição de bolsas de pesquisa científica na Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP). De acordo com as investigações da Operação Firewall II, com inquérito aberto em 2012, um grupo de pessoas coordenado por Araújo supostamente fraudou, "mediante ajuste e combinação prévios, o caráter competitivo do procedimento licitatório para as bolsas". Um grupo de beneficiados recebeu bolsas de R$ 4 mil mensais para pesquisa, mesmo sem ter qualificação e sem desenvolver trabalho algum.

O delegado responsável atribui nove crimes de fraude em licitações ao parlamentar do PSD, além de formação de quadrilha. Como o distrital tem privilégio de foro, o processo não tramitou na primeira instância e foi enviado diretamente ao Conselho Especial. O colegiado nunca avaliou o tema em plenário. 

No caso de Gim, conversas telefônicas interceptadas pela polícia com aval da Justiça indicaram que o ex-parlamentar, preso na operação Lava Jato, sabia do suposto esquema na FAP-DF. 

Outras 31 pessoas foram denunciadas, incluindo o ex-presidente da FAP Renato Caiado, ex-servidores do órgão, o então secretário de Ciência e Tecnologia, Gustavo Brum, e os beneficiados pelas bolsas. Essas pessoas não têm mandato eleitoral vigente e, como consequência, os processos tramitam nas Varas Criminais do DF.
 
O deputado Cristiano Araújo afirmou que não teve acesso à denúncia e Gim não se manifestou.