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Brasília

Muro da vergonha, o retrato de uma separação

"Como brasiliense que sou, jamais imaginei ver algo assim na minha amada cidade. O que aconteceu? Aonde vamos parar? Até quando vamos permitir a divisão de um país?", afirma Ricardo Stuckert, autor da imagem acima, sobre o muro erguido na capital federal pelo GDF, para o dia da votação do impeachment; "Quem for a Esplanada terá que escolher um lado. Uma vez escolhido, não pode passar para o outro lado. Se tiver um amigo ou parente do lado oposto, problema seu. Não se atreva a ir para o outro lado. Não existe possibilidade de diálogo. Existe sim um muro para nos lembrar que ainda temos um longo caminho para percorrer no respeito ao próximo e a liberdade de expressão de cada um"

"Como brasiliense que sou, jamais imaginei ver algo assim na minha amada cidade. O que aconteceu? Aonde vamos parar? Até quando vamos permitir a divisão de um país?", afirma Ricardo Stuckert, autor da imagem acima, sobre o muro erguido na capital federal pelo GDF, para o dia da votação do impeachment; "Quem for a Esplanada terá que escolher um lado. Uma vez escolhido, não pode passar para o outro lado. Se tiver um amigo ou parente do lado oposto, problema seu. Não se atreva a ir para o outro lado. Não existe possibilidade de diálogo. Existe sim um muro para nos lembrar que ainda temos um longo caminho para percorrer no respeito ao próximo e a liberdade de expressão de cada um" (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Ricardo Stuckert (texto e foto)

O retrato de uma separação, de uma divisão. Uma imagem que entristece. Como brasiliense que sou, jamais imaginei ver algo assim na minha amada cidade. O que aconteceu? Aonde vamos parar? Até quando vamos permitir a divisão de um país?

Não consigo entender como chegamos a esse ponto. Qual é realmente o sentido desse muro? Nos tornamos tão selvagens que não podemos conviver com uma opinião contrária a nossa? E não apenas conviver, mas aceitar alguém que pense diferente daquilo que acreditamos. Cadê o respeito à democracia?

O domingo será um dia histórico não apenas pela votação do impeachment. Quem for a Esplanada terá que escolher um lado. Uma vez escolhido, não pode passar para o outro lado. Se tiver um amigo ou parente do lado oposto, problema seu. Não se atreva a ir para o outro lado. Não existe possibilidade de diálogo. Existe sim um muro para nos lembrar que ainda temos um longo caminho para percorrer no respeito ao próximo e a liberdade de expressão de cada um.

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