Na reta final, Frejat tenta desconstruir Rollemberg
Em segundo lugar com 35% das intenções de voto, conforme a última pesquisa Datafolha, Jofran Frejat (PR) parte para a tática da desconstrução de seu adversário Rodrigo Rollemberg (PSB), líder na disputa com 46%; de um lado, Frejat evoca a suposta inexperiência de Rollemberg, do outro, associa a imagem do senador à do governador Agnelo Queiroz (PT), derrotado nas urnas no primeiro turno e detentor dos maiores índices de rejeição entre os candidatos ao Palácio do Buriti ao longo de todo o período eleitoral
Brasília 247- A dez dias da votação no segundo turno das eleições para governador do Distrito Federal, Jofran Frejat (PR), em segundo lugar com 35% das intenções de voto, conforme a última pesquisa Datafolha, parte para a tática da desconstrução de seu adversário Rodrigo Rollemberg (PSB), líder na disputa com 46%. De um lado, Frejat evoca a suposta inexperiência de Rollemberg, do outro, associa a imagem do senador à do governador Agnelo Queiroz (PT), derrotado nas urnas no primeiro turno e detentor dos maiores índices de rejeição entre os candidatos ao Palácio do Buriti ao longo de todo o período eleitoral.
Favorito na disputa, Rollemberg não tem o apoio de Agnelo, muito embora tenha dado declarações afirmando que não rejeitaria alianças. Mesmo assim, Frejat dedica boa parte de seu tempo de TV e de seu espaço nas redes sociais para formar o discurso de que Rollemberg é a continuação da gestão de Agnelo.
"Anos atrás, durante a campanha de Agnelo, um de seus apoiadores disparou que “Brasília quer renovação e seriedade”. Sabe quem disse isso? Rodrigo Rollemberg, que, à época, andava para lá e para cá com Agnelo", diz um dos posts de Frejat. "O povo já tirou Agnelo do poder. Não adianta nada colocar alguém igual a ele no Palácio do Buriti", conclui o texto. Em outro post, a equipe de Frejat chega a comparar Agnelo e Rollemberg com "abóbora" e "gerimum", sugerindo que os dois são "iguais".
Citando reportagem do Jornal de Brasília, o ex-secretário de Saúde chama atenção para o que seriam sinais velados de apoio do governador petista ao candidato do PSB. "A clareza do apoio de Agnelo ao antigo aliado está nas exonerações em massa feitas por seu governo, logo após partidos da base declararem apoio a Frejat. Foi assim com o PEN, do ex-secretário de Justiça Alírio Neto, e com o PHS, que comandava a Secretaria de Defesa Civil, extinta e transformada em subsecretaria. Os apadrinhados foram sumariamente exonerados", diz a matéria assinada pela jornalista Millena Lopes. Ainda segundo o jornal, "aos próximos, Rollemberg tem confidenciado que, apesar da velha amizade com o governador petista, os dois não podem estar juntos neste momento, quando sua campanha prega a mudança para o DF".
Na zona de conforto, Rollemberg vai administrando a vantagem nas pesquisas e tenta se blindar diante dos ataques. Cita números de intenções de voto aferidos por diversos institutos, que o colocam na liderança e busca pautas positivas em um discurso de retomada do crescimento do DF.
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