Ocorrências acompanhadas em tempo real
Novo sistema da Polcia Civil custou R$ 1,2 milho e deve ser implantado ainda este ano
Brasília 247 —A Polícia Civil vai utilizar um sistema de registro em tempo real das ocorrências em todo Distrito Federal. O banco de dados foi desenvolvido pela Divisão de Tecnologia da corporação e recebeu o nome de Polaris. Foram investidos R$1,2 milhão e, até fevereiro de 2012, será instalado em todas as delegacias. A previsão é que o programa entre em funcionamento durante as festas de fim de ano.
O Polaris faz parte das adequações que o DF tem que fazer para receber a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014. A implantação do sistema vai permitir que se faça um mapeamento dos crimes mais recorrentes por área avaliada. O prazo para realização e divulgação dos balanços de ocorrências também será reduzido.
O diretor-geral da Polícia Civil, Onofre Moraes (foto), explica que o atual método é mais lento e complicado: “Antes tínhamos que acessar vários sistemas para depois termos os números. Agora todas as delegacias terão acesso aos dados, incluindo os de delegacias especializadas, como a da Mulher e a da Criança e Adolescente”.
O poder de detalhamento do programa torna possível saber os locais, os horários e os dias em que cada crime é mais frequente. Também é possível conhecer o gênero preferencial de cada ocorrência. No caso de veículos, por exemplo, locais e marcas mais vulneráveis a roubos e furtos serão identificados. Dados como os endereços dos crimes também serão mapeados.
O diretor-geral Onofre Moraes declarou que o novo sistema também servirá como aferidor para o desempenho das unidades policiais. Assim, as delegacias terão que respeitar critérios de produtividade.
A Polícia Militar também terá acesso aos dados. O diretor considera que o trabalho de segurança deve ser realizado em parceria: “Todo o trabalho é feito em conjunto. A PM terá todo acesso ao banco de dados, com endereços de ocorrências criminais para que possam fazer a parte preventiva deles”.
Para Moraes “esse é o fim das operações empíricas” que, com o atraso na compilação de dados, eram realizadas com resultados nem sempre tão eficientes. Com a atualização em tempo real, o governo espera que seja possível fazer um planejamento mais preciso sobre quais medidas devem ser realizadas nos locais de maior vulnerabilidade.
Com informações de Suzano de Almeida, da Agência Brasília.
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