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    Para ministro do TSE, cassação poderia ser vista como golpe

    Segundo magistrado ouvido pela colunista Mônica Bergamo, ‘uma decisão tão drástica, tomada por um colegiado de apenas sete juízes, poderia ser encarada como um "golpe paraguaio"’, em referência à queda de Fernando Lugo, em 2012; “tendência seria o tribunal aumentar a temperatura da crise política, esquadrinhando as contas eleitorais de Dilma Rousseff e Michel Temer  e dando visibilidade ao depoimento do delator Ricardo Pessoa, da UTC”; decisão sobre o afastamento ficaria para o Congresso Nacional, de maior legitimidade democrática

    Segundo magistrado ouvido pela colunista Mônica Bergamo, ‘uma decisão tão drástica, tomada por um colegiado de apenas sete juízes, poderia ser encarada como um "golpe paraguaio"’, em referência à queda de Fernando Lugo, em 2012; “tendência seria o tribunal aumentar a temperatura da crise política, esquadrinhando as contas eleitorais de Dilma Rousseff e Michel Temer  e dando visibilidade ao depoimento do delator Ricardo Pessoa, da UTC”; decisão sobre o afastamento ficaria para o Congresso Nacional, de maior legitimidade democrática (Foto: Roberta Namour)
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    247 – O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sinaliza que pode deixar para o Congresso Nacional a decisão sobre a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff e de Michel Temer.

    Segundo um ministro do tribunal ouvido pela colunista Mônica Bergamo, uma decisão tão drástica, tomada por um colegiado de apenas sete juízes, poderia ser encarada como um "golpe paraguaio". Ele se refere ao presidente Fernando Lugo, que foi afastado em 2012, causando uma forte repercussão internacional, com a condenação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização de Estados Americanos).

    No caso do Brasil, a cassação passaria o poder imediatamente ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

    A tendência, segundo Bergamo, é o TSE aumentar a temperatura da crise política, esquadrinhando as contas eleitorais de Dilma e Temer e dando visibilidade ao depoimento do delator Ricardo Pessoa, da UTC. A decisão ficaria para o Congresso, de maior legitimidade democrática (leia aqui).

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