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Brasília

'Parte podre do agronegócio financiou atos golpistas do 8 de janeiro', diz presidente da CPI do DF

Deputado Chico Vigilante avaliou em entrevista à TV 247 que o maior interesse da CPI é chegar aos financiadores dos atos golpistas

Deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) e atos golpistas de 8 de janeiro (Foto: ABR)
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247 - O deputado distrital Chico Vigilante (PT), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Distrito Federal que apura os atos golpistas que culminaram nos atentados do dia 8 de janeiro, em Brasília, afirmou acreditar que os financiadores do movimento extremista estão ligados à “parte podre do agronegócio”, embora o colegiado ainda siga colhendo provas sobre a intentona golpista. A declaração do parlamentar foi feita ao jornalista Fabio Pannunzio durante entrevista no programa Boa Noite 247.

Segundo o deputado Chico Vigilante, "o maior interesse” da CPI é chegar aos financiadores dos atos golpistas. Isso é a coisa mais importante e que interessa em todas as investigações que estão sendo feitas. Está sendo feita uma investigação pela Polícia Federal, uma investigação muito bem coordenada e bem feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e uma investigação pelo Ministério Público. A gente precisa chegar efetivamente nos financiadores. Para mim, tudo que não presta neste país financiou esses atos antidemocráticos no Brasil todo”.

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“A meu ver, estamos adquirindo provas, a parte podre do agronegócio, porque a parte boa do agronegócio quer a democracia, outra parte é daqueles que vivem no submundo, que querem exploração de ouro ilegal, que quem desmatar a floresta, o desmatamento ilega. Efetivamente estes foram os financiadores de tudo isso que aconteceu”, completou. 

Na entrevista, Chico Vigilante também disse que é preciso esclarecer a participação de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL) e então secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na época dos atentados.

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“Anderson Torres é um grande suspeito e por isso insistimos tanto em trazer ele para a CPI. Queremos saber o seguinte: como ele viajou para os Estados Unidos, de férias, ele desmontou toda a estrutura que tinha na Secretaria de Segurança do Distrito Federal, não passou o cargo para o substituto imediato, que era o delegado Fernando, vai para os Estados Unidos e deixa a secretaria acéfala. É muita suspeita a atitude do Anderson Torres. A gente continua investigando e por isso insiste tanto que ele esclareça essas questões na CPI”. Ainda segundo o parlamentar, o ex-ministro deverá ser convocado antes de setembro, quando a CPI deverá encerrar a investigação. 

Questionado sobre o papel do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), que chegou a ser afastado do cargo temporariamente em função da intentona golpista, Chico Vigilante disse que um dos objetivos da CPI é descobrir quem mandou "abrir" a Esplanada dos Ministérios. 

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"Não temos ainda a certeza de que foi o governador. E depois porque atendeu, se é que atendeu, com tanto desprezo a mensagem da ministra presidente do STF, Rosa Weber, que pedia auxílio, que pedia socorro naquele momento, e o governador passa - como se fosse uma pessoa qualquer que falasse com ele - 'vou passar aqui pro meu secretário'. Como ia passar se o secretário estava nos Estados Unidos? A gente quer saber que diabos aconteceu, que apagão foi esse do Ibaneis na tarde do dia 8”. Falam em apagão da Segurança Pública, eu acho que teve apagão de algumas pessoas”.

Assista na íntegra à entrevista de Chico Vigilante:

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