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      PCDF faz operação contra tráfico de travestis

      A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Império e desmantelou uma organização criminosa suspeita de tráfico interestadual de travestis para exploração sexual; pelo menos dez cafetinas, que também são travestis, foram presas; uma está foragida; nas casas onde as vítimas eram "abrigadas", onde foram encontrados revólveres, facas, "muitas drogas", anabolisantes e dinheiro, segundo a delegada Elisabete Morais, responsável pelas investigações

      A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Império e desmantelou uma organização criminosa suspeita de tráfico interestadual de travestis para exploração sexual; pelo menos dez cafetinas, que também são travestis, foram presas; uma está foragida; nas casas onde as vítimas eram "abrigadas", onde foram encontrados revólveres, facas, "muitas drogas", anabolisantes e dinheiro, segundo a delegada Elisabete Morais, responsável pelas investigações (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Brasília 247 - A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou nesta terça-feira (26) a Operação Império e desmantelou uma organização criminosa suspeita de tráfico interestadual de travestis para exploração sexual. Pelo menos dez cafetinas, que também são travestis, foram presas. Uma está foragida. A polícia cumpre 11 mandados de prisão, 19 de busca e apreensão em Taguatinga e no Riacho Fundo, nas casas onde as vítimas eram "abrigadas", onde foram encontrados revólveres, facas, "muitas drogas", anabolisantes e dinheiro (ainda não contabilizado), segundo a delegada Elisabete Morais, responsável pelas investigações.

      De acordo com as investigações, travestis eram cooptados em outros estados para trabalhar com prostituição em Brasília, principalmente no Pistão Sul em Taguatinga. As vítimas são financiadas pelos próprios criminosos para aceitar uma promessa de emprego e eram obrigadas a se prostituir para pagar as dívidas. Com o objetivo de atrair mais clientes, os criminosos submetiam as vítimas a cirurgias plásticas e intervenções estéticas, como implante nos seios e injeção de silicone industrial nos glúteos.

      As travestis moravam em espécie de "repúblicas" administradas pela organização e precisavam pagar uma diária de R$ 50, informou a polícia. "A travesti que não quisesse morar na república, tinha que pagar o mesmo valor", afirmou a delegada Elisabete.

      As cafetinas responderão por organização criminosa, extorsão, ameaça, rufianismo (obtenção de lucro a partir da prostituição alheia), tráfico interestadual de pessoas e redução à condição análoga à escravidão.

       

       

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