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      Petistas acusam CPI da Petrobras de “manobra”

      Deputados questionam a votação em bloco de 140 requerimentos na semana passada, em um prazo de 13 minutos, período em que foi suspensa a Ordem do Dia do Plenário; entre os requerimentos, estava o da convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto; "Foi uma deputada do PT que pediu a suspensão da Ordem do Dia", ressaltou Hugo Motta (PMDB-PB), presidente da comissão, se referindo a Moema Gramacho (BA); Motta reforçou que atua com "imparcialidade"

      Deputados questionam a votação em bloco de 140 requerimentos na semana passada, em um prazo de 13 minutos, período em que foi suspensa a Ordem do Dia do Plenário; entre os requerimentos, estava o da convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto; "Foi uma deputada do PT que pediu a suspensão da Ordem do Dia", ressaltou Hugo Motta (PMDB-PB), presidente da comissão, se referindo a Moema Gramacho (BA); Motta reforçou que atua com "imparcialidade" (Foto: Paulo Emílio)
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      Agência Câmara - A bancada do PT na CPI da Petrobras questiona a votação em bloco de 140 requerimentos ocorrida na reunião anterior da comissão. O deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) afirma que os requerimentos que pediam a transferência de sigilos bancários deveriam ter sido votados um a um.

      Entre os requerimentos aprovados estão a convocação de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula; bem como a obtenção dos dados relativos aos sigilos bancários, telefônicos e fiscais do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e da empresa dele, a JD Assessoria e Consultoria LTDA – informações em poder do Ministério Público e da Polícia Federal.

      Também foram aprovados pedidos de acareação entre o ex-gerente de Tecnologia da Petrobras Pedro Barusco e o ex-diretor de Serviços Renato Duque; entre Barusco e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; entre o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e Vaccari; entre Vaccari, Barusco e Duque; entre Barusco, Vaccari e o doleiro Alberto Youssef; e entre o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli e Paulo Roberto Costa.

      O presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), respondeu que os requerimentos relativos a quebras de sigilo bancário foram votados como os anteriores, também aprovados pela CPI. "Adotamos o mesmo procedimento em relação a Pedro Barusco [ex-gerente da área de Serviços da Petrobras]", disse.

      A deputada Maria do Rosário (PT-RS) aproveitou para protestar contra o que chamou de "janela do Plenário" que permitiu a votação dos requerimentos na reunião anterior. Segundo ela, a Ordem do Dia já havia começado, o que impediria votações, e foi suspensa apenas para que a CPI votasse os requerimentos. "Quero protestar contra essa manobra e especialmente contra a convocação do presidente do Isntituto Lula, Paulo Okamoto, que não tem relação com o objeto dessa CPI", reclamou.

      A reunião de hoje da CPI, convocada para ouvir os depoimentos de dois executivos ligados à empresa Sete Brasil, Newton Carneiro da Cunha e João Carlos de Medeiros Ferraz, começou às 10 horas.

      Presidente da CPI defende votações da semana passada

      O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse que a suspensão da Ordem do Dia do Plenário que permitiu a votação de 140 requerimentos, na última reunião da comissão, na quinta-feira (11), foi feita a pedido de uma deputada do PT, Moema Gramacho (BA).

      A bancada do PT questiona a votação em bloco de 140 requerimentos em um prazo de 13 minutos, período em que foi suspensa a Ordem do Dia do Plenário. Durante a Ordem do Dia, o Regimento Interno da Câmara impede a votação em comissões.

      "Foi uma deputada do PT que pediu a suspensão da Ordem do Dia", ressaltou Motta ao responder questionamento do deputado Jorge Solla (PT-BA).

      Entre os requerimentos aprovados estão a convocação de Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula; bem como a obtenção dos dados relativos aos sigilos bancários, telefônicos e fiscais do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e da empresa dele, a JD Assessoria e Consultoria LTDA – informações em poder do Ministério Público e da Polícia Federal.

      Desde o início da reunião de hoje da CPI, convocada para ouvir os depoimentos de dois executivos ligados à empresa Sete Brasil, Newton Carneiro da Cunha e João Carlos de Medeiros Ferraz, a bancada do PT questiona as decisões da última reunião, quando os requerimentos foram votados em bloco, sem discussão.

      O deputado Ivan Valente (Psol-SP) também reclamou e pediu que a ata da reunião anterior deixasse claro que os trabalhos estavam sendo presididos pelo deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) no momento em que os depoimentos foram aprovados. Segundo ele, como a Ordem do Dia havia começado Imbassahy disse que iria suspender a reunião e retomar os trabalhos depois das votações de Plenário para votar requerimentos que não estavam na pauta – como as convocações do empresário Júlio Camargo, do ex-policial Jayme de Oliveira e da ex-deputada Solange Almeida.

      "Eu não vou admitir suspeição de nenhum membro da CPI. O deputado Imbassahy agiu de maneira correta. Quero rechaçar, não admitir nenhum tipo de ilação sobre qualquer interferência do governo ou de qualquer líder sobre este presidente", respondeu Motta.

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