PF começa a ouvir presos da Lava Jato para o STF
A Polícia Federal pediu autorização ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, para ouvir seis dos presos na Operação Lava-Jato no inquérito em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir da próxima segunda-feira, 22; o doleiro Alberto Youssef, preso na sede da PF em Curitiba, e o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar, devem ser ouvidos na condição de possíveis testemunhas de acusação; já os outros quatro aparecem como investigados e devem esclarecer fatos: o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano; e os ex-deputados João Luiz Argolo Filho (PP) e Pedro Corrêa (PP)
Brasília 247 - A Polícia Federal pediu autorização ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, para ouvir seis dos presos na Operação Lava-Jato no inquérito em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF) a partir da próxima segunda-feira. A intenção da PF é ouvir os seis até o dia 3 de julho.
O doleiro Alberto Youssef, preso na sede da PF em Curitiba, e o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar, devem ser ouvidos na condição de possíveis testemunhas de acusação. Os outros quatro aparecem como investigados e devem esclarecer fatos: o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano; e os ex-deputados João Luiz Argolo Filho (PP) e Pedro Corrêa (PP).
Todos falarão no inquérito onde são investigados também o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), além dos ex-ministros Mário Negromonte e Edison Lobão, além de 11 deputados federais. Todos são suspeitos de terem se beneficiado do esquema de fraudes em obras da Petrobras, que desviou dinheiro a três partidos políticos - PT, PMDB e PP. Eles são investigados por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Nesta quinta-feira, o juiz Sérgio Moro indeferiu o pedido de depoimento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, feito pela defesa do ex-deputado João Luiz Argolo (PP-BA). Os advogados de Argolo queriam ouvir o ministro como testemunha, para falar sobre o acordo de cooperação internacional entre o Brasil e o Canadá, onde fica a sede da Blackberry. É que durante as investigações da Operação Lava-Jato, a Polícia Federal fez interceptações telefônicas dos aparelhos Blackberry do doleiro Alberto Youssef, flagrado conversando com o então deputado Argolo. Nas conversas gravadas, Youssef era identificado como "Primo" e Argoto como "LA".
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