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Brasília

PF deve pedir ao FBI diligência à joalheria onde Rolex de Bolsonaro foi recomprado pelo advogado Frederick Wassef

Veja as informações que investigadores brasileiros pretendem pedir ao Departamento Federal de Investigação dos EUA

FBI e o advogado Frederick Wassef (Foto: Reuters I Reprodução)
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247 - Policiais federais esperam a validação de cooperação internacional para encaminhar ao FBI, dos Estados Unidos, um pedido oficial para ter informações de uma joalheira da Pensilvânia (EUA), com o objetivo de buscar provas e respostas sobre a recompra do relógio da marca Rolex, avaliado em R$ 300 mil, feita por Frederick Wassef advogado de Jair Bolsonaro (PL). FBI é a sigla para Federal Bureau of Investigation, ou Departamento Federal de Investigação norte-americano. 

Investigadores apuram a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo por outros países. O esquema teria a participação de militares e advogados aliados de Bolsonaro. Por lei, produtos dados por outras nações devem pertencer ao Estado brasileiro, e não ser incorporados a patrimônio pessoal.

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A PF fez uma lista de pedidos ao FBI para obter mais informações. Confira a lista publicada no portal G1:

  1. Existe imagem do Wassef na joalheria?
  2. Ele estava sozinho ou acompanhado?
  3. Há registro do pagamento em dinheiro pela recompra do Rolex?
  4. Foi usado algum cartão de crédito internacional? Caso sim, em nome de quem?
  5. É possível rastrear a origem dos dólares usados na negociação?
  6. O dinheiro saiu de alguma conta nos EUA em nome do próprio Wassef, de conta em nome do ex-presidente Bolsonaro, do Mauro Cid e/ou do general Cid?

Policiais federais identificaram no rascunho do celular do general Mauro Cid uma mensagem que teria como destinatário uma pessoa chamada Chase Leonard, um nome que também está no recibo do Rolex recomprado por Wassef.

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Na terça (15), o advogado disse ter viajado aos EUA e admitiu a compra do relógio. Afirmou ter pago US$ 49 mil, mas negou ter participado de uma "operação de resgate" da joia a mando do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

O advogado afirmou estar "sofrendo uma campanha de fake news e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto". "Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isso é calúnia que venho sofrendo e pura mentira. Total armação", disse. 

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"A Polícia Federal efetuou busca em minha residência no Morumbi, em São Paulo, e não encontrou nada de irregular ou ilegal, não tendo apreendido nenhum objeto, joias ou dinheiro. Fui exposto em toda televisão com graves mentiras e calúnias".

Bolsonaro disse, por meio de sua defesa, "que jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos, colocando à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária".

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