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PF inocenta Renan em inquérito da Lava Jato

A Polícia Federal indiciou o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e um ex-assessor, Luís Carlos Batista Sá, apontado como seu braço-direito, num dos inquéritos da Operação Lava-Jato; investigado no mesmo inquérito, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não foi indiciado 

Presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), concede entrevista. Foto:Jonas Pereira/Ag�ncia Senado (Foto: Leonardo Attuch)

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247 – O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi inocentado num dos principais inquéritos que o investigam na Operação Lava Jato. Nele, a Polícia Federal indiciou o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e um ex-assessor, Luís Carlos Batista Sá, apontado como seu braço-direito – Renan, no entanto, não foi indiciado.

A investigação policial já foi concluída e entregue ao Supremo Tribunal Federal. Presidido pelo delegado Thiago Machado Delabary, o inquéirito agora apenas intima Renan a comparecer na sede do órgão em 14 de junho para prestar depoimento "a título de diligência complementar". Aníbal e Luís Carlos foram indiciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A investigação foi motivada pelas declarações do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que firmou um acordo de delação premiada.

"No tocante à pratica de corrupção passiva, as informações apresentadas dão conta de que, em face de sua atuação em prol do interesse dos que representavam a categoria dos práticos em negociação que estava em curso na Petrobras, o deputado federal Aníbal Ferreira Gomes acabou sendo remunerado, na forma do envio de R$ 3 milhões à conta de pessoa que reconhecidamente Ihe é muito próxima. Quanto a remuneração propriamente dita, restou evidenciado, com farto suporte documental, que valores originados no acordo firmado entre práticos e Petrobras foram endereçados a Luís Carlos Batista Sá e, imediatamente após esse aporte, um sem-número de operações foram realizadas, muitas das quais no interesse de Aníbal Gomes, seja para fazer frente a débitos mantidos com terceiros, seja para o pagamento de despesas correntes (cartões e veículos) e, ate mesmo, de forma direta, ao próprio parlamentar e seus familiares", diz trecho do relatório.

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