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Brasília

PGR acusa Henrique Alves de fazer lobby para OAS

Procuradoria-Geral da República acusou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-presidente da Câmara, de fazer lobby para a construtora OAS em dois tribunais de contas para evitar o bloqueio de recursos para as obras da empreiteira na Arena das Dunas, em Natal, um dos estádios da Copa de 2014; em 14 de julho de 2013, Alves promete a Léo Pinheiro agir no Tribunal de Contas da União (TCU): “Seg (segunda), em BSB (Brasília), vou pra cima do TCU. Darei notícias”, diz o atual ministro do Turismo; em decisão de 2014, o TCU registra que não foram detectadas irregularidades passíveis de paralisação das obras

Procuradoria-Geral da República acusou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-presidente da Câmara, de fazer lobby para a construtora OAS em dois tribunais de contas para evitar o bloqueio de recursos para as obras da empreiteira na Arena das Dunas, em Natal, um dos estádios da Copa de 2014; em 14 de julho de 2013, Alves promete a Léo Pinheiro agir no Tribunal de Contas da União (TCU): “Seg (segunda), em BSB (Brasília), vou pra cima do TCU. Darei notícias”, diz o atual ministro do Turismo; em decisão de 2014, o TCU registra que não foram detectadas irregularidades passíveis de paralisação das obras (Foto: Aquiles Lins)
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Brasília 247 - A Procuradoria-Geral da República acusou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-presidente da Câmara, de fazer lobby para a construtora OAS em dois tribunais de contas para evitar o bloqueio de recursos para as obras da empreiteira na Arena das Dunas, em Natal, um dos estádios da Copa de 2014.

Em diálogos com o ex-presidente da OAS, Léo Pinhiero, interceptados pela Polícia Federal, além tratar de favores para o empresário nos tribunais, o ministro cobra repasses da OAS para sua campanha ao Governo do Rio Grande do Norte em ação conjunta com o atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), um dos principais articuladores de sua candidatura.

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Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), as doações foram “vantagens indevidas” pagas para que Cunha e seu grupo defendessem interesses da OAS. Conversas mostram que contribuições de empreiteiras “pressionadas” pelos dois peemedebistas foram de ao menos R$ 6,9 milhões, dos quais R$ 5 milhões para a campanha do atual ministro. Ele foi derrotado no segundo turno.

Em 14 de julho de 2013, Alves promete a Léo Pinheiro agir no Tribunal de Contas da União (TCU): “Seg (segunda), em BSB (Brasília), vou pra cima do TCU. Darei notícias”, diz o atual ministro do Turismo. Em decisão de 2014, o TCU registra que não foram detectadas irregularidades passíveis de paralisação das obras.

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Em outra mensagem, de 22 de junho de 2013, Henrique Alves diz a Léo Pinheiro que poderia marcar com o presidente do TCE-RN. “Tenho sim. E resolvo. Sou como você…! Charles poderia me procurar seg (segunda) cedo em casa? Já marcaria com o Pres TC, irmão do Garibaldi. Discutiríamos problema”, afirmou. Na época, o presidente da corte estadual era Paulo Roberto Chaves Alves, irmão do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), primo do ministro.

 

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