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      PGR quer barrar depoimento de procurador ligado a Janot na CPI da JBS

      A Procuradoria-Geral da República entrou com um mandado de segurança para suspender o depoimento do procurador e ex-chefe de gabinete do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, Eduardo Pelella na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da JBS; no pedido, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sustenta que a convocação do procurador como testemunha é ilegal, porque a real intenção da comissão é “buscar elementos para crimes e malfeitos funcionais” e membros Ministério Público não podem ser convocados para depor sobre fatos relacionados às suas atividades

      O procurador-geral, Rodrigo Janot, e a subprocuradora-geral, Raquel Dodge, durante debate dos candidatos ao cargo de procurador-geral da República, promovido pela ANPT, AMPDFT e ANMPM (Antonio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Charles Nisz)
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      Agência Brasil - A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou hoje (17) com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o depoimento presencial do ex-chefe de gabinete do ex-procurador Rodrigo Janot, Eduardo Pelella, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS. Pelella fez parte da equipe de Janot que fechou o acordo de delação premiada da JBS.  A oitiva está marcada para o dia 22 de novembro. 

      No pedido, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, sustenta que a convocação do procurador como testemunha é ilegal, porque a real intenção da comissão é “buscar elementos para crimes e malfeitos funcionais”. Segundo a procuradora, membros do Ministério Pùblico, assim como magistrados, não podem ser convocados para depor sobre fatos relacionados às suas atividades.

      “Não resta dúvida de que o propósito da convocação impugnada é o de sindicar [investigar] a atuação do procurador no procedimento de negociação de colaboração premiada -  assunto inequivocamente relacionado com a atividade finalística do Ministério Público”, disse Dodge.

      Instalada no início de setembro, a comissão tem como presidente o senador Ataídes (PSDB-TO) e como relator o deputado Carlos Marun (PMDB-MS). O foco da CPI mista são as supostas irregularidades envolvendo as empresas JBS e J&F em operações realizadas com o BNDES e BNDESPar, ocorridas entre os anos de 2007 a 2016.

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