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      PM usa spray de pimenta em protesto contra estupro em Brasília

      Manifestantes contra o estupro picharam o STF e fizeram um varal de calcinha no prédio da Corte; o momento mais tenso foi quando os participantes do protesto derrubaram as grades que cercam o STF e depositaram flores na estátua da Justiça; um policial usou gás de pimenta para contê-los, mas não teve sucesso; a PM mandou reforços para proteger o tribunal; também havia cartazes dizendo "É golpe", "Volta, querida", "Contra o estupro da democracia", "Fora Temer machista" e "Fora Gilmar"

      Manifestantes contra o estupro picharam o STF e fizeram um varal de calcinha no prédio da Corte; o momento mais tenso foi quando os participantes do protesto derrubaram as grades que cercam o STF e depositaram flores na estátua da Justiça; um policial usou gás de pimenta para contê-los, mas não teve sucesso; a PM mandou reforços para proteger o tribunal; também havia cartazes dizendo "É golpe", "Volta, querida", "Contra o estupro da democracia", "Fora Temer machista" e "Fora Gilmar" (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Brasília 247 - Manifestantes contra o estupro picharam o Supremo Tribunal Federal (STF) e fizeram um varal de calcinha no prédio da Corte. O momento mais tenso foi quando os manifestantes - que no auge da mobilização somavam 1500 pessoas nas estimativas da Polícia Militar (PM) - derrubaram as grades que cercam o STF e depositaram flores na estátua da Justiça. Um policial usou gás de pimenta para conter os participantes do protesto, mas sem sucesso. Dez seguranças do próprio STF cercaram a estátua. A PM mandou reforços para proteger o tribunal.

      Ao chegarem às grades que protegem o Supremo por volta das 11h30, os manifestantes jogaram flores em direção à estátua e conseguiram superar a barreira para depositar flores e cartazes. Apesar das pichações, não houve tentativa de invasão.

      Um dos cartazes dizia: "Não ensinem as meninas a terem medo. Ensinem os meninos sobre o respeito". Outro fazia referência ao estupro coletivo de uma adolescente no Rio, que teve imagens compartilhadas pelas redes sociais e chamou a atenção de todo o País para o assunto. "Imagine você: sendo violentado por 30; compartilhado por 300; julgado por 3.000.000", dizia o cartaz, que foi colocado junto à estátua da Justiça.

      Os manifestantes também fizeram pichações em referência ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, ao presidente interino Michel Temer e ao ministro do STF Gilmar Mendes, crítico do PT. A deputada Érika Kokay (PT-DF) também participou do protesto. Havia cartazes como "É golpe", "Volta, querida", "Contra o estupro da democracia", "Fora Temer machista" e "Fora Gilmar". 

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