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      PMDB que apertar o cerco contra deputado do Psol

      O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), encaminhou à Corregedoria da Casa representação contra o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), por quebra de decoro parlamentar em reunião da CPI da Petrobras; Rodrigues é acusado de desrespeito ao presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), por não concordar com a criação de sub-relatorias para a comissão; peemedebistas afirmam que Edmilson, "demonstrando grande falta de urbanidade, começou a gritar da cadeira em que se encontrava, buscando se sobrepor à voz do presidente [da CPI]"

      Brasília- DF- Brasil- 04/03/2015- Presidente Eduardo Cunha durante entrevista coletiva. Foto: J. Batista/ Câmara dos Deputados (Foto: Leonardo Lucena)
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      Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil

      O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), encaminhou à Corregedoria da Casa representação contra o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), por quebra de decoro parlamentar na reunião desta quinta-feira (5) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Rodrigues é acusado de desrespeito ao presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), por não concordar com a criação de sub-relatorias para a comissão.

      Apresentada pelo deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) e subscrita por muitos outros peemedebistas, a representação pede que seja investigado o que ocorreu ontem na CPI da Petrobras. No documento, os peemedebistas afirmam que Edmilson, "demonstrando grande falta de urbanidade, começou a gritar da cadeira em que se encontrava, buscando se sobrepor à voz do presidente [da CPI]".

      A representação diz ainda que, sem qualquer palavra que o desrespeitasse, Edmilson passou a proferir "impropérios e palavras de baixo calão", desrespeitando e ofendendo o deputado Hugo Motta e a presidência da CPI. "Entre as palavras indevidas que o representado proferiu destacam-se 'coronel' e 'moleque'. Esses vocábulos, no contexto em que foram proferidos, representam, além da quebra de decoro, o externar de preconceitos arraigados no coração do representado", diz outro trecho do documento dos peemedebistas.

      Os deputados que assinaram a representação pedem que ela seja encaminhada ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e que seja instaurado processo contra o representante do PSO, além da notificação deste para que faça sua defesa. Ao final, pedem a aplicação da penalidade devida, para que tais fatos não se repitam.

      Mesmo pedindo o encaminhamento da representação ao Conselho de Ética, o presidente da Câmara, seguindo as regras regimentais, enviou o documento à Corregedoria, que vai apurar o fato. Caberá agora ao corregedor, Carlos Manato (SDD-ES), após as investigações, elaborar parecer que será levado à votação da Mesa Diretora da Câmara. Se a Mesa entender que houve quebra de decoro, encaminhará o parecer ao Conselho de Ética para a abertura de processo disciplinar.

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