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Procuradora que elaborou pedido de impeachment de Gilmar Mendes não será mais promovida

O futuro procurador-geral da República, Augusto Aras, desistiu de nomear a procuradora Thaméa Danelon como chefe da Lava Jato em Brasília, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo. O motivo: a Vaza Jato apontou sua articulação para um pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal

Procuradora que elaborou pedido de impeachment de Gilmar Mendes não será mais promovida (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 – "A procuradora Thaméa Danelon não deve mais ser nomeada para chefiar a força-tarefa da Lava Jato que atua na PGR (Procuradoria-Geral a República), em Brasília. Ela já tinha conversado sobre a possibilidade com Augusto Aras, indicado por Jair Bolsonaro para comandar a PGR. Aras se mostrou simpático à ideia —mas o plano mudou com a divulgação de mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil que mostraram Thaméa atuando pelo impeachment do ministro Gilmar Mendes do STF (Supremo Tribunal Federal)", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha.

"Magistrados da corte passaram a ver a eventual nomeação dela como um desrespeito —Thaméa não assumiu a autoria da peça, mas sim redigiu o texto a pedido de um advogado, Modesto Carvalhosa", lembra ainda a jornalista.