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    PSDB irá à Justiça contra passagem para cônjuge de deputado

    Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, prometeu entrar com mandado de Segurança ainda nesta quinta-feira, 26, contra a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que autoriza o pagamento de passagens aéreas para esposas e maridos dos deputados; "É inaceitável que, num momento em que a sociedade é penalizada com o aumento de impostos e alta nos preços, conceda-se esse privilégio aos parlamentares. É um contrassenso"; PPS também condenou a medida

    Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, prometeu entrar com mandado de Segurança ainda nesta quinta-feira, 26, contra a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que autoriza o pagamento de passagens aéreas para esposas e maridos dos deputados; "É inaceitável que, num momento em que a sociedade é penalizada com o aumento de impostos e alta nos preços, conceda-se esse privilégio aos parlamentares. É um contrassenso"; PPS também condenou a medida (Foto: Aquiles Lins)

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    247 - Em nota divulgada à imprensa nesta quinta-feira, 26, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), anunciou que pretende entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda nesta quinta-feira, para tentar anular a decisão do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB) que concedeu o pagamento de passagens aéreas para esposas e maridos dos deputados. Cunha disse que não pretende utilizar o benefício. 

    "É inaceitável que, num momento em que a sociedade é penalizada com o aumento de impostos e alta nos preços, conceda-se esse privilégio aos parlamentares. É um contrassenso. O PSDB não fará parte dessa vergonha, também em respeito aos próprios cônjuges de seus parlamentares", afirmou Sampaio.

    Além do PSDB, o PPS anunciou que abrirá mão das passagens destinadas aos companheiros e companheiras dos parlamentares. "Não tem sentido a Mesa autorizar que os parlamentares possam levar parentes para Brasília. Os deputados têm de fazer isso pagando de seu bolso, usando as milhagens que já recebem ou o próprio salário. Nada de onerar os contribuintes", disse em nota o vice-líder do PPS, Arnaldo Jordy (PA).

    O pagamento de passagens para cônjuges de parlamentares havia sido solicitado ao presidente Eduardo Cunha por um grupo de esposas de deputados. O benefício entrou dentro do pacote de bondades aprovado pela Câmara nessa quarta-feira, 25. Deputados terão aumento de 18% na verba de gabinete que paga os funcionários não concursados de deputados, mais reajuste de 8% na verba de custeio do mandato e de 10,5% no auxílio moradia. 

    A verba a que cada deputado tem direito passará de R$ 78 mil para R$ 92 mil, o que representa um impacto R$ 129 milhões por ano nas contas extras. Os salários dos Secretários Parlamentares (SP) variam de R$ 845,00 e, no máximo, R$ 12.940,00. Cada deputado pode contratar até 25 SPs.

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