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'Quem vai financiar campanhas?' foi argumento de Cunha

Para reverter derrotas na reforma política, presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) ligou pessoalmente para “despertar” parlamentares: Quem é que vai financiar as campanhas? Não vai ter dinheiro em 2016 porque o financiamento público não vai passar", disse; ele também afirmou que vitória das doações de empresas foi reação a articulação do Planalto para derrotá-lo

Sessão para análise e discussão da Reforma Política Data: 28/05/2015 - Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados (Foto: Roberta Namour)

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247 – Para reverter na Câmara derrotas na reforma política, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu convencer, em menos de 24 horas, parlamentares a votar pelas doações privadas a partido. O argumento usado: "Quem é que vai financiar as campanhas? Não vai ter dinheiro em 2016 porque o financiamento público não vai passar".

Cunha afirma que a manobra foi apenas “o despertar" da Casa. "O pessoal acordou", disse em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’.

Com o apoio da maioria dos líderes, Cunha quebrou um acordo anterior, pressionou aliados e ressuscitou o tema que havia sido reprovado na votação da madrugada etravés de uma emenda do deputado federal Celso Russomano (PRB).

Para pressionar os dissidentes do dia anterior, o peemedebista chegou a telefonar para pelo menos 15 parlamentares, com a ajuda de líderes partidários com suas bancadas e do vice-presidente, Michel Temer (PMDB).

Ele também afirmou que vitória das doações de empresas foi reação a articulação do Planalto para derrotá-lo.

Leia aqui reportagem de Andreia Sadi sobre o assunto.

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