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      Reajuste de servidores custará R$ 2,7 bi até 2016

      O reajuste salarial de 140 mil servidores públicos de 32 categorias, autorizado pelo TTJDF terá um impacto de R$ 2,7 bilhões nas contas do governo até o fim de 2016; para honrar os pagamentos, o Executivo tenta reduzir os custos e aumentar sua arrecadação; "O impacto, de fato, é muito grande, mas entendemos que o pagamento de salários é prioridade. Nós faremos todos os esforços para pagar tudo em dia", afirmou o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antônio Paulo Vogel

      O reajuste salarial de 140 mil servidores públicos de 32 categorias, autorizado pelo TTJDF terá um impacto de R$ 2,7 bilhões nas contas do governo até o fim de 2016; para honrar os pagamentos, o Executivo tenta reduzir os custos e aumentar sua arrecadação; "O impacto, de fato, é muito grande, mas entendemos que o pagamento de salários é prioridade. Nós faremos todos os esforços para pagar tudo em dia", afirmou o secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antônio Paulo Vogel (Foto: Leonardo Lucena)
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      Brasília 247 - O reajuste salarial de 140 mil servidores públicos de 32 categorias, autorizado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal nessa quarta-feira (27), terá um impacto de R$ 2,7 bilhões nas contas do governo até o fim de 2016.

      Para honrar os pagamentos, o Executivo tenta reduzir os custos e aumentar sua arrecadação. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) enviou, nessa quarta, à Câmara Legislativa cinco projetos de lei para ampliam a receita.

      O Tribunal de Justiça rejeitou uma ação direta de inconstitucionalidade apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para questionar leis que concederam reajustes a 32 categorias. De acordo com o MP, os benefícios aos servidores foram aprovados sem a devida previsão orçamentária.

      O secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antônio Paulo Vogel, garantiu que o GDF sempre trabalhou para pagar os reajustes. "Essas leis já estavam em vigor e continuam válidas. Em nenhum momento, nós consideramos a possibilidade de não pagar os aumentos, porque eles estavam previstos na legislação", afirma ao Correio.

      Mas a previsão de impacto orçamentário maior do que o governo esperava. O governo reviu os números para cima: este ano, os benefícios devem custar R$ 855 milhões ao governo. No ano que vem, o valor chegará a R$ 1,86 bilhão. Inicialmente, o Executivo estimava em R$ 2,3 bilhões o custo dos aumentos salariais entre 2015 e 2016.

      "O impacto, de fato, é muito grande, mas entendemos que o pagamento de salários é prioridade. Nós faremos todos os esforços para pagar tudo em dia. Mas precisamos de uma colaboração da Câmara Legislativa para que aprove leis importantes, que vão nos ajudar a honrar esses compromissos", afirmou Vogel.

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