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Reajustes em Saúde e Educação preocupam GDF

O aumento populacional e do quadro de servidores deixa o governo do Distrito Federal com uma responsabilidade cada vez maior de arcas com as despesas e, como consequência, há risco de áreas como saúde, educação e segurança pública sofrerem baixa nos investimentos, de acordo com o próprio GDF; com os reajustes previstos, a estimativa é de que o valor passe dos R$ 8 bilhões em 2015, um aumento de 139% em relação ao ano passado; secretário adjunto de Fazenda, Pedro Meneguetti é categórico: "quanto mais tivermos de gastar com funcionários, menos recursos vão sobrar. Quanto mais se aumenta o transbordo, menos fôlego temos para investir"

O aumento populacional e do quadro de servidores deixa o governo do Distrito Federal com uma responsabilidade cada vez maior de arcas com as despesas e, como consequência, há risco de áreas como saúde, educação e segurança pública sofrerem baixa nos investimentos, de acordo com o próprio GDF; com os reajustes previstos, a estimativa é de que o valor passe dos R$ 8 bilhões em 2015, um aumento de 139% em relação ao ano passado; secretário adjunto de Fazenda, Pedro Meneguetti é categórico: "quanto mais tivermos de gastar com funcionários, menos recursos vão sobrar. Quanto mais se aumenta o transbordo, menos fôlego temos para investir" (Foto: Leonardo Lucena)

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Brasília 247 – O aumento populacional e do quadro de servidores deixa o governo do Distrito Federal com uma responsabilidade cada vez maior de arcas com as despesas e, como consequência, há risco de áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública sofrerem baixa nos investimentos, de acordo com o próprio GDF. A parcela de responsabilidade do governo local cresce a cada ano. Com os reajustes previstos, a estimativa é de que o valor passe dos R$ 8 bilhões em 2015, o que representa um aumento de 139% em relação ao ano passado.

Além dos reajustes previstos, o atual governo herdou uma crise financeira da gestão anterior, cujo déficit nas contas públicas foi superior a R$ 3,0 bilhões. Mas na área de segurança não há tanta preocupação, pois os repasses às polícias Civil e Militar e ao Corpo de Bombeiros são feitos diretamente pelo Tesouro Nacional, o que consome praticamente metade do Fundo Constitucional (FCDF).

O restante do FCDF é desembolsado pelo GDF para pagar funcionários de saúde e educação, e ambas as folhas são cada vez mais onerosas para o Palácio do Buriti. Em 2003, quando o fundo foi instituído, o DF gastou no pagamento salarial dessas duas áreas R$ 750 milhões e a União, R$ 1,65 bilhão. Em 2014, o FCDF entrou com R$ 5,9 bilhões e o Executivo local teve de arcar com R$ 5 bilhões — 666% a mais que 12 anos atrás.

O secretário adjunto de Fazenda, Pedro Meneguetti, diz ao Correio que é inevitável os investimentos diminuírem por contas dos gastos com salários. "Estamos fazendo ajustes na economia. Só depois de sabermos o impacto das medidas teremos isso com mais clareza", afirma. De acordo com o dirigente, o "cálculo óbvio: quanto mais tivermos de gastar com funcionários, menos recursos vão sobrar. Quanto mais se aumenta o transbordo, menos fôlego temos para investir".

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