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Brasília

Relatora da CPMI do 8 de janeiro quer convocar Bolsonaro, Torres, Ibaneis e militares

Sobre a possibilidade de convocação de Bolsonaro, senadora Eliziane Gama garante: 'se tiver que chamá-lo, nós vamos chamar'

Senadora Eliziane Gama (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
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247 - Relatora da CPMI do 8 de janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) afirmou à Folha de de S. Paulo que não descarta ouvir Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), e militares sobre os atos terroristas daquele dia.

Sobre Bolsonaro, a parlamentar afirmou que “há possibilidade de ele vir. Isso é um fato”. “De novo, pode ser também que não venha. Nós temos 180 dias. Então eu acho que, nesses dois primeiros meses, é importante tomar pé da situação. O que você tem. E depois partir. Se tiver que fazer uma ação mais ostensiva, sim. Se tiver que chamá-lo, nós vamos chamar. Até porque é absolutamente possível disso acontecer, né?”.

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Em relação a Torres, a relatora espera tomar seu depoimento “logo”. “É um nome que também será ouvido. Até pela função dele. Naturalmente será ouvido. Até acredito que será logo. É um nome que será ouvido com toda certeza”.

Quanto a Ibaneis Rocha, Eliziane lembrou que ele é investigado e tratou sua convocação como uma “possibilidade”, já que, como governador, poderá recorrer à Justiça para não depor à CPMI. “Há algumas definições em nível de Supremo, mas ele é investigado, o governador de Brasília. Tem uma diferença”.

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Questionada sobre os militares, a relatora confirmou a ida de representantes da caserna à CPMI, mas deixou claro que a convocação de membros das Forças Armadas não significa dizer que toda a instituição conspirou para a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro. “A gente vai convocar militares. Isso aí com certeza a gente vai. Quais são também eu ainda não sei te dizer, mas teremos o chamamento”.

Perguntada acerca do governo Lula (PT), ela afirmou que eventuais omissões serão investigadas mas que, com base nas evidências que existem hoje, a administração federal não pode ser considerada o foco das apurações. 

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“Omissão, eventualmente, a gente tem que saber de quem foi. Se omite quem tem responsabilidade de fazer e não fez. Mais uma vez eu te digo: se tiver alguém que deveria ter agido dentro da estrutura do governo atual e não agiu, ele tem que ser responsabilizado. Agora, dizer hoje que isso é real, eu não posso dizer. Até porque eu não tenho elementos que me subsidiem [nesse sentido]”.

“Dia 8 é um fato. Você teve sete dias de governo só, estava no oitavo dia. Outra coisa. A segurança ostensiva é da Polícia Militar. A Polícia Federal, por exemplo, é uma polícia judiciária, ela não faz o trabalho ostensivo. Quem faz o trabalho de proteção daqui é a PM do DF. Tanto que ela é financiada pelo governo federal. Quer dizer, se não fosse, se fosse uma polícia comum, tudo bem. Mas não é o caso. Ela é paga para isso”, completou.

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