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Restaurante Universitário parado novamente por funcionários

Demora no pagamento dos salrios motivou deciso; administrao explica que atraso se deu porque empresa terceirizada no repassou dados dos trabalhadores e afirma que dinheiro sair em 48 horas

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Agência UnB - Funcionários do Restaurante Universitário decidiram paralisar as atividades desta terça-feira em razão de atraso no pagamento dos salários, previsto para esta segunda-feira, 9 de abril. De acordo com os representantes dos terceirizados, o “bandejão” só voltará a funcionar depois de efetivada a remuneração dos trabalhadores, relativa ao mês de março.

A decisão dos funcionários foi tomada por volta das 15h, após serem comunicados pelo Decanato de Gestão de Pessoas (DGP) que os salários sairiam dentro de 48 horas, isto é, na próxima quarta-feira, 12. “Sempre nos pedem paciência e cooperação, mas estamos cansados de negociações que não são cumpridas”, desabafa a representante dos terceirizados Luciane Moraes. Segundo ela, além dos salários, oito funcionários ficaram sem receber os vales transporte, repassados no último dia 5, mas com pagamento previsto para o primeiro dia útil do mês, o que motivou paralisação.

A decana de Gestão de Pessoas, Gilca Starling, explica que o pagamento não foi realizado porque a empresa que contratou os funcionários não repassou na semana passada documento concordando que a UnB fizesse o pagamento. "O documento só chegou hoje (segunda-feira)", disse.

Gilca Starling afirma ainda que também chegou com atraso a planilha de informações sobre os funcionários. "São dados como, por exemplo, valores devidos a cada trabalhador e números das contas onde cada pagamento deve ser depositado. Somente a empresa tem isso e os dados só nos foram encaminhados na quinta-feira, quando os bancos já estavam fechados. Para completar, ainda tivemos problema no Siafe (software do Ministério do Planejamento onde são processados os dados referentes a pagamentos do serviço público federal)", afirma.

A decana lembra que a burocracia da montagem da folha de pagamento leva pelo menos 24 horas para ser executada. "Como uma parte das informações chegaram na quinta-feira e outra parte somente agora, não tivemos como iniciar essa geração de dados", disse.

Acordo

Os funcionários foram contratados pela empresa Monte Sinai. Entretanto, desde fevereiro, o próprio Decanato de Gestão de Pessoas está pagando salário e benefícios diretamente aos trabalhadores. A medida excepcional, mas prevista em lei, foi justamente uma tentativa de conter os atrasos da empresa, que se repetiam por cerca de dois anos.

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