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      Rollemberg: há crise na gestão da verba do Senado

      Apesar de reconhecer o esforço do presidente da Casa, Renan Calheiros, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) diz que não faz sentido dizer que os quadros técnicos custam mais que os políticos para dispensar quem tem competência técnica; "Os servidores de carreira constituem hoje apenas um terço dos profissionais que aqui atuam. Em 5 anos, os efetivos do Senado serão apenas 25% do total", afirmou

      Senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) faz apelo à Mesa Diretora da Casa para que não deixe a política de cortes de gastos afetar a qualidade dos serviços prestados pela instituição à sociedade (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Agência Senado - A falta de investimentos pode fragilizar o Senado e dificultar o exercício de suas funções, alertou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Apesar de reconhecer o esforço do presidente da Casa, Renan Calheiros, no sentido de cortar gastos, Rollemberg disse ser preciso "olhar para além dos números". Ele citou a grande quantidade de servidores em cargos comissionados como um dos principais problemas.

      - Os servidores de carreira constituem hoje apenas um terço dos profissionais que aqui atuam. Em 5 anos, os efetivos do Senado serão apenas 25% do total. O argumento de que um quadro permanente é mais caro do que um de caráter político não pode ser usado para cortar os quadros técnicos de carreira, recrutados sobre as bases da impessoalidade e da competência técnica - argumentou.

      O senador defendeu a nomeação de candidatos aprovados no último concurso, de 2012, cuja validade acaba em julho próximo, e disse que a racionalização dos recursos não pode estrangular quadros profissionais permanentes. - É uma maneira poderosa de erodir o Senado por dentro – afirmou Rollemberg.

      O senador também criticou a falta de investimentos em áreas estratégicas como o Prodasen, a Biblioteca e o Arquivo, que estariam reduzindo o número de documentos incluídos em suas bases de dados virtuais.

      - Há obsolescência de equipamentos, esgotamento da capacidade de armazenamento e de processamento. Projetos como a modernização do processo legislativo, o Siga Estados e o Portal da Transparência estão comprometidos. Vislumbra-se também a paralisação de sistemas de gestão e do correio eletrônico – alertou.

      As manifestações tiveram o apoio dos senadores Paulo Paim (PT-RS) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).

       

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