São Sebastião receberá unidade contra a dengue
A exemplo de Brazlândia, o Hospital Regional de São Sebastião terá uma unidade de atenção à dengue — tendas de apoio para o diagnóstico da doença; a montagem está prevista para a semana que vem; segundo o secretário de Saúde, Fábio Gondim, falta apenas estabelecer o dia exato; ele disse ainda que outras regiões administrativas com alta incidência do mosquito Aedes aegypti, como Planaltina e Santa Maria, podem receber a estrutura posteriormente
Ádamo Araujo, da Agência Brasília - A exemplo de Brazlândia, o Hospital Regional de São Sebastião terá uma unidade de atenção à dengue — tendas de apoio para o diagnóstico da doença. A montagem está prevista para a semana que vem. Segundo o secretário de Saúde, Fábio Gondim, falta apenas estabelecer o dia exato. Ele disse ainda que outras regiões administrativas com alta incidência do mosquito Aedes aegypti, como Planaltina e Santa Maria, podem receber a estrutura posteriormente.
Na manhã desta quinta-feira (11), a unidade de Brazlândia começou a funcionar e, durante as primeiras horas do serviço, um caso foi confirmado. Cinco médicos iniciaram o atendimento, que será feito de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, com possibilidade de ampliação para os fins de semana, se houver necessidade. Por dia, há capacidade para até 250 pacientes.
Parte dos profissionais de saúde é da atenção primária da própria região de Brazlândia, mas equipes da atenção primária de Ceilândia, do Guará, do Núcleo Bandeirante, do Recanto das Emas, de Samambaia e de Taguatinga entrarão na escala para garantir o fluxo no atendimento. "Enquanto houver demanda que justifique, seguiremos com essa unidade. Pelo menos até abril ou maio", afirmou Gondim.
Brazlândia foi escolhida para receber a unidade de atenção à dengue por ser a região administrativa com o maior índice da doença em 2016, e São Sebastião é a segunda localidade com mais casos confirmados neste ano no Distrito Federal, de acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde.
Estrutura
A princípio seriam três tendas — 10 leitos e quatro consultórios —, mas uma quarta barraca de lona foi montada. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), responsável pela estrutura, essa última serve de acomodação para as pessoas que aguardam ser chamadas ou esperam pelos resultados dos exames.
Ao chegar à unidade, o paciente passa por uma avaliação clínica. Em caso de suspeita da dengue, são feitos a testagem rápida e o hemograma. Os resultados desses testes demoram de 20 minutos a uma hora. Se confirmada a enfermidade, é iniciada a hidratação. Caso o paciente esteja com suspeita de febre chikungunya ou zika, é redirecionado ao hospital, onde são feitos exames específicos.
Incentivo familiar
Há três dias com dores de cabeça, febre constante e mal-estar, o motorista de ônibus José Bonfim, de 31 anos, teve o incentivo da família para procurar atendimento médico. "Um colega que mora próximo da minha casa, na Vila São José, está com dengue. Minha esposa ficou preocupada e praticamente me obrigou a fazer os testes", conta.
Ele garante que tem tomado as medidas de segurança para evitar a proliferação do mosquito, mas sabe que, se um vizinho deixar de adotar ações para evitar água parada, todos os moradores das proximidades estarão em risco.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: