Se cercar o Jaburu, Temer pode sofrer processo por adulterar patrimônio
Se Michel Temer cercar o Palácio do Jaburu, onde mora com a família mesmo após tomar o poder, em maio do ano passado, poderá ser alvo de mais uma ação no STF; dessa vez, movida pela área jurídica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Temer teria pensado em tomar a atitude por causa do medo de manifestantes terem acesso à residência. Com mais de 90% de rejeição, o peemedebista teria pedido que o perímetro de 1,9 quilômetro do Palácio fosse cercado por arame farpado
Brasília 247 - Se Michel Temer cercar o Palácio do Jaburu, onde mora com a família mesmo após tomar o poder, em maio do ano passado, poderá ser alvo de mais uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). Dessa vez, movida pela área jurídica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A apuração é do Correio do Brasil, junto a uma fonte na instituição. Temer teria pensado em tomar a atitude por causa do medo de manifestantes terem acesso à residência. Com mais de 90% de rejeição, o peemedebista teria pedido que o perímetro de 1,9 quilômetro do Palácio fosse cercado por arame farpado.
De acordo com um funcionário, "o (Palácio do) Jaturu é um prédio tombado desde 2007". "Trata-se de uma obra do arquiteto Oscar Niemeyer (⭐︎1907 ♱2012), projetada para ser a residência oficial do Vice-presidente da República; de acordo com a concepção urbanística proposta por Lúcio Costa para Brasília. Cercá-lo de arames seria desfigurar o plano arquitetônico dos arquitetos que o projetaram. Trata-se de um crime contra o Patrimônio", disse.
O risco de protestos e possíveis convocações de manifestantes em frente ao Jaburu seria a justificativa para a colocação das concertinas – arames farpados em espirais com lâminas cortantes, pontiagudas e penetrantes — ao custo de R$ 81,3 mil, aproximadamente. [
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também deu apoio e fez recomendações para cercar o local. A instituição defendeu, junto ao Ministério Público Federal (MPF), a manutenção das cercas no Palácio do Planalto, local de trabalho do peemedebista. Nesse sentido, lançou edital para restaurar as grades; alegando que são de "profunda importância" para eliminar "riscos" à proteção do palácio.
