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Brasília

Seco no molhado

Proteja-se da chuva com jaquetas, sapatos e mochilas resistentes à água ou impermeáveis

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Natalia Emerich_Brasília 247 – Vestir-se no tempo chuvoso pode ser um problema, uma vez que o caráter utilitário das roupas nem sempre vem acompanhado da estética. O Brasília 247 fez uma seleção de itens e mostra que não só a dupla capa de chuva e galocha mantém o corpo seco. Se o objetivo é barrar 100% a água, há jaquetas, calças e sapatos impermeáveis. As marcas que mais têm produtos assim são as voltadas à prática de atividades de pescaria e aventura. Os casacos da Trilhas e Rumos, por exemplo, são feitos de nylon – fio sintético resistente à água. Além da proteção do próprio tecido, a fábrica aplica um produto para impermeabilizar a roupa. As costuras seladas completam a barreira contra a entrada de umidade. Os casacos custam de R$ 200 a R$ 499. As botas da Nômade têm modelos e preços variados, de R$ 249 a R$ 449. Na confecção, é usada a membrana Climatex, criada para ser resistente ao calor e ao frio extremos. Impede a passagem de água ao mesmo tempo em que deixa os pés "respirarem". A Timberland tem botas de couro sintético com tecnologias diversas à prova de água e custam de R$ 300 a R$ 500. Manter-se completamente seco sai caro, mas pode ser pior quando o consumidor compra produtos de má qualidade. Os sapatos impermeáveis duram aproximadamente cinco anos, quando legítimos. "É preciso escolher bem para não sair no prejuízo, tem muita propaganda enganosa", alerta o vendedor da Sport Center do Conjunto Nacional Ricardo Ramos. A Nicoboco tem vários estilos de mochila, todas resistentes à água. São confeccionadas em nylon 400 – mesmo fio do cinto de segurança, impermeável. Não podem ser classificadas como impermeáveis porque o zíper não contém as gotas. Segundo o subgerente da loja, Tiago Alexandre, as pessoas procuram, principalmente, as bolsas que têm compartimento para notebook, para proteger o equipamento. Para quem anda de moto, a Drill vende um modelo específico, espaçoso e com zíper traseiro para evitar a entrada de água, por R$ 599. É difícil encontrar uma mulher que não seja apaixonada por sapato. A boa notícia é que na Jelly todos são feitos de melflex – material derivado do PVC – e não deixam passar água. A utilidade anda junto do design. As galochas fogem ao padrão do azul e podem ser encontradas em várias cores. Há sandálias, sapatilhas e muitos modelos de botas – cano baixo, bico fino, de salto. "É prático e muito cômodo, dá para tirar e secar bem rápido", afirma a vendedora Suzana Paraíso. Os valores vão de R$ 89,90 a R$ 200. Quem sai na chuva... Como se molhar, muitas vezes, é inevitável, a dica é procurar peças que pelo menos não fiquem ensopadas. Elas são chamadas de resistentes à água – normalmente feitas de nylon e microfibra. Além de absorver pouca umidade, a maioria dos produtos seca com rapidez. As lojas estão cheias deles, principalmente as de moda praia. Detalhe: nessa busca por itens especiais, o 247 descobriu que há mais opções masculinas no mercado. Na Mormaii, bermudas, camisetas e mochilas são semipermeáveis. O material é a microfibra poletizada (utilizada na pipa de kite surf, mais resistente do que o tactel, com "pelinhos" que evitam a entrada de líquido). O tecido, portanto, repele a água – quando a chuva é fina – e seca até cinco vezes mais rápido do que os comuns. Até lingerie e meias podem auxiliar na hora da chuva. Já que se encharcou, melhor secar rápido. Na Puket, calcinhas e sutiãs de microfibra têm secagem quase três vezes mais rápida em relação às de algodão. O conjunto custa R$ 59,80. As meias absorvem e liberam a umidade com rapidez, o que diminui os odores do pé e aumenta o conforto. O par custa R$ 21,90. Para a coordenadora do curso de Moda e Design da Unieuro, Verônica Zanotti, algumas marcas investem em itens impermeáveis nas coleções de verão. Porém, há pouco olhar estético do mercado de moda para vestimentas utilitárias. "Os profissionais da área não enxergam muito a responsabilidade de pensar design para uniformes, capas de chuva e equipamentos de proteção individual – usados por cortadores de cana, siderúrgicos e outros profissionais."

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