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Servidores da Abin dizem que suspeitos de interferência na PF entraram na agência por meio de cargos comissionados

De acordo com o sindicato da categoria, os suspeitos no caso Jair Renan não são profissionais de inteligência de carreira, mas servidores indicados ou cedidos de outro órgão

Jair Renan Bolsonaro, Abin e Polícia Federal (Foto: Reprodução)

247 - O sindicato de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) divulgou uma nota nesta terça-feira (30) se defendendo das acusações de interferência do órgão em uma investigação da Polícia Federal (PF) contra Jair Renan, filho de Bolsonaro.

Segundo o sindicato, os suspeitos não fazem parte do quadro efetivo de servidores concursados e entraram na agência por meio de cargos comissionados.

>>> PF diz que Abin atrapalhou investigação sobre tráfico de influência de Jair Renan, filho "04" de Bolsonaro

“Os envolvidos citados não são profissionais de inteligência de carreira, mas, sim, servidores indicados ou cedidos de outro órgão, à época lotados na Agência. Demonstra-se, mais uma vez, a necessidade de a Abin ser dirigida exclusivamente por servidores concursados, tecnicamente capacitados e integrantes da carreira de inteligência de Estado”, diz trecho da nota divulgada pelo Metrópoles.  

De acordo com a reportagem, os servidores ficaram indignados com a repercussão do texto divulgado pelo jornal O Globo, que revela que um relatório enviado no final de 2021 à 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, a Polícia Federal afirma que a Abin interferiu na investigação que apura a suspeita de tráfico de influência por parte de Jair Renan Bolsonaro, filho “04” de Jair Bolsonaro (PL).

A reportagem cita o policial federal Luiz Felipe Barros, que estava cedido para a Abin e atuou junto com o então chefe da agência, Alexandre Ramagem, na campanha presidencial que elegeu Bolsonaro.

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