TV 247 logo
      HOME > Brasília

      TCDF: Hran deixa de fazer classificações de risco

      O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) constatou, por meio de auditoria, que o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) deixou de fazer a classificação de risco de 95,69% dos pacientes em fevereiro; uma comissão do tribunal vistoriou o hospital e identificou falhas na utilização dos protocolos de classificação de risco nos pronto-socorros do DF.

      O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) constatou, por meio de auditoria, que o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) deixou de fazer a classificação de risco de 95,69% dos pacientes em fevereiro; uma comissão do tribunal vistoriou o hospital e identificou falhas na utilização dos protocolos de classificação de risco nos pronto-socorros do DF. (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
      Conteúdo postado por:

      Brasília 247 - O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) constatou, por meio de auditoria, que o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) deixou de fazer a classificação de risco de 95,69% dos pacientes em fevereiro. Uma comissão do tribunal vistoriou o hospital na manhã desta terça-feira (19) e identificou falhas na utilização dos protocolos de classificação de risco nos pronto-socorros do DF.

      Quando um paciente dá entrada no hospital, ele é classificado por cores conforme a gravidade da situação – vermelho para atendimento imediato, laranja, para atendimento em até dez  minutos, amarelo, em até uma hora, verde, em até duas horas, e azul, em até quatro horas. "Isso é muito grave e coloca em risco os pacientes que chegam aqui num estágio crítico de saúde. Então, nós estamos comunicando e exigindo providências no sentido de resolver essa situação", afirmou o presidente do TCDF, Renato Rainha. As informações são do G1.

      De acordo com a secretária-adjunta de Saúde, Eliene Berg, um grupo multidisciplinar tem feito visitas periódicas a hospitais da rede pública para verificar cumprimento de escala de médicos e a classificação de pacientes. "Nós intensificamos as visitas, principalmente nos fins de semana e feriados. É um canal de comunicação, avaliação e intervenção. Eles  fazem abordagem de pacientes e verificam o fluxo interno de atendimento. Percebemos uma melhora. A ideia não é fazer uma caça às bruxas, mas sensibilizar os profissionais" disse".

      Em janeiro, o Hran fez a triagem de apenas 676 doentes. Quase metade (41,5%) esperou mais de meia hora somente para receber a respectiva cor de classificação de risco. O protocolo recomenda que esse tempo não ultrapasse dez minutos, para que os doentes sejam observados por ordem de necessidade clínica e não simplesmente por ordem de chegada. 

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: