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Brasília

Texto mais brando: Cunha quer votar maioridade na próxima semana

"Na minha opinião, [a votação] seria semana que vem, até para entender o que vai ser votado. Os defensores da medida devem tentar fazer um novo texto de acordo", disse o presidente da Câmara; Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ressaltou que não acredita na aprovação da redução da maioridade penal para todos os crimes, como prevê a PEC original; "O tema é polêmico, e ouvi de alguns deputados que havia crimes demais na lista passível de redução, então podemos esperar um texto mais brando", comentou

"Na minha opinião, [a votação] seria semana que vem, até para entender o que vai ser votado. Os defensores da medida devem tentar fazer um novo texto de acordo", disse o presidente da Câmara; Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ressaltou que não acredita na aprovação da redução da maioridade penal para todos os crimes, como prevê a PEC original; "O tema é polêmico, e ouvi de alguns deputados que havia crimes demais na lista passível de redução, então podemos esperar um texto mais brando", comentou (Foto: Gisele Federicce)
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Marcello Larcher, da Agência Câmara - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, defendeu nesta quarta-feira (1º) que o Plenário dê continuidade à votação da PEC da maioridade penal (171/93) apenas na semana que vem. Cunha propôs que os líderes revejam o acordo de votar o tema nesta semana – eles se reúnem às 14 horas, na Presidência da Câmara.

"Na minha opinião, [a votação] seria semana que vem, até para entender o que vai ser votado. Ontem, antes mesmo da votação, já havia uma emenda aglutinativa do PRB, há o texto original da PEC e muitas propostas apensadas. Os defensores da medida devem tentar fazer um novo texto de acordo", disse.

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Cunha ressaltou que não acredita na aprovação da redução da maioridade penal para todos os crimes, como prevê a PEC original. Ele lembrou que o PSDB, por exemplo, votou a favor da proposta de ontem, que reduzia a maioridade apenas em crimes graves, mas não seria favorável a uma redução ampla.

"O tema é polêmico, e ouvi de alguns deputados que havia crimes demais na lista passível de redução, então podemos esperar um texto mais brando", disse o presidente.

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Ausentes

Na votação de ontem, faltaram cinco votos para aprovar a proposta, exatamente o mesmo número de deputados que não votaram do PSDB e do PMDB, partidos que lideraram o acordo por uma redução da maioridade apenas para crimes hediondos.

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No total, 20 deputados não votaram ontem. Cunha lembrou que dificilmente haverá 513 deputados presentes em qualquer votação, em razão de faltas justificadas, como doença, mas o quórum pode fazer diferença.

Voto

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Cunha questionou o fato de não poder votar na análise de PECs. Pelo regimento da Câmara dos Deputados, o presidente só pode votar em votações secretas ou para desempatar as demais votações.

Por precaução, ele não votou ontem, mesmo sendo favorável à redução da maioridade penal, mas disse que essa regra deveria mudar. "No caso das PECs, não pode haver empate, mas neste caso eu sou um deputado como qualquer outro, porque é preciso atingir 308 dos 513 votos", disse.

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Reforma política

Cunha defendeu a votação do segundo turno da reforma política hoje (PEC 182/07), mas caso não haja acordo, pode colocar em votação a própria maioridade penal ou os projetos de lei ordinária com urgência que estão na pauta do Plenário, como o que muda o índice de correção do FGTS (PL 1358/15).

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