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TRT-DF bloqueia R$ 300 mil de rodoviários por greve

Tribunal Regional do Trabalho determinou o bloqueio de R$ 300 mil das contas do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal; o valor é referente à multa por descumprimento de liminar que determinava a circulação de 70% da frota no horário de pico e 50% no entrepico, mesmo durante a greve; nesta sexta-feira (12), empresários e rodoviários se encontram em uma nova audiência de conciliação para discutir a legalidade da paralisação

Tribunal Regional do Trabalho determinou o bloqueio de R$ 300 mil das contas do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal; o valor é referente à multa por descumprimento de liminar que determinava a circulação de 70% da frota no horário de pico e 50% no entrepico, mesmo durante a greve; nesta sexta-feira (12), empresários e rodoviários se encontram em uma nova audiência de conciliação para discutir a legalidade da paralisação (Foto: Leonardo Lucena)

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Brasília 247 - O Tribunal Regional do Trabalho determinou o bloqueio de R$ 300 mil das contas do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal. O valor é referente à multa por descumprimento de liminar que determinava a circulação de 70% da frota no horário de pico e 50% no entrepico, mesmo durante a greve.

Motoristas e cobradores suspenderam todo o serviço durante três dias em protesto por reajuste no salário e no tíquete alimentação. A paralisação afetou 1 milhão de passageiros. Nesta sexta-feira (12), empresários e rodoviários se encontram em uma nova audiência de conciliação para discutir a legalidade da greve.

A categoria decidiu encerrar a paralisação após chegar a um acordo com as cinco concessionárias de transporte público sobre os aumentos. O percentual no salário será de 10%, e não de 20% como pedia a categoria. Antes do aumento, o salário de um motorista de ônibus era R$ 1.928 e o de um cobrador, R$ 1.008. As negociações com as empresas começaram em abril.
No tíquete alimentação, de 11% - os rodoviários reivindicavam reajuste de 30%.

Em reunião que definiu o acordo entre representantes do sindicato da categoria e da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (Abratup), o secretário de Mobilidade do Distrito Federal, Carlos Tomé, afirmou que, devido ao reajuste salarial, o subsídio repassado às empresas será R$ 3,5 milhões maior por mês, mas não haverá repasse ao valor da tarifa para o usuário. "O subsídio vai ter que aumentar, mas o passageiro não vai ter a passagem alterada", acrescentou.

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