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Vigilante diz: "Há uma armação para dividir Filippelli e Agnelo"

Parlamentar sai em defesa do vice-governador e acredita que as conversas gravadas foram planejadas para atrapalhar o relacionamento entre Filippelli e Queiroz; deputado comenta sobre as reunies do grupo de contraventores que no conseguiram ter negcios com o governo distrital

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João Porto_ Brasília 247 – O deputado Chico Vigilante (PT) discursa há meses no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que existe um grupo de criminosos tentando derrubar o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

De acordo com o parlamentar esse grupo se reunia com frequência em duas casas no Lago Sul que pertencem a Mino Pedrosa, ex-assessor de Cachoeira. Chico Vigilante afirma que o grupo fazia pressão para conseguir negócios com o GDF e ameaçava derrubar Agnelo, caso ele não aceitasse.

Vigilante não acredita que o vice-governador, Tadeu Filippelli, pagava Mino Pedrosa conforme mostram os grampos da Operação Monte Carlo. Para Vigilante a conversa que aparece no inquérito pode ser uma estratégia dos contraventores para colocar o vice contra o governador do Distrito Federal. “O sujeito mais processado no Distrito Federal é o Mino Pedrosa e a maioria dos processos é do Filippelli. Inclusive cobrando indenizações pesadas”, argumentou.

CPI da Arapongagem

O deputado mantem seu posicionamento em não participar da Comissão Parlamentar de Inquérito da CLDF. Para ele, a câmara não possui condições de apurar o caso e acredita que isso deve ser resolvido pela polícia.

“Eu continuo na mesma posição que o governo constitua um núcleo de delgados da Polícia Civil de confiança, coordenado pelo diretor-geral da Polícia Civil para investigar os fatos e já falei isso ao governo”, afirmou.

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