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Nordeste

28 propriedades foram retiradas das terras indígenas Awá-Guajá

Segundo o relatório "a saída do pessoal tem se dado de maneira ordeira e constante" e que, em algumas áreas "muitas pessoas já saíram por conta própria"; nesta semana, será iniciada nova retirada das famílias do povoado Cabeça Fria, com prioridade para crianças e idosos e cujo procedimento deverá ocorrer até o dia 16 deste mês;a  partir da próxima segunda-feira (17), será aberto um posto de atendimento no povoado Vitória da Conquista para a realização de agendamentos de saída de outras famílias

Segundo o relatório "a saída do pessoal tem se dado de maneira ordeira e constante" e que, em algumas áreas "muitas pessoas já saíram por conta própria"; nesta semana, será iniciada nova retirada das famílias do povoado Cabeça Fria, com prioridade para crianças e idosos e cujo procedimento deverá ocorrer até o dia 16 deste mês;a  partir da próxima segunda-feira (17), será aberto um posto de atendimento no povoado Vitória da Conquista para a realização de agendamentos de saída de outras famílias (Foto: Itevaldo Junior)
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Maranhão 247 - Relatório divulgado pela Secretaria-Geral da Presidência da República revela que foram retiradas integralmente pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), com o apoio e supervisão das forças federais, 28 propriedades das terras indígenas Awá-Guajá.
O documento também aponta que, um volume maior de desapropriações não ocorreu devido às fortes chuvas na região, que prejudicaram o acesso a determinadas localidades. As primeiras ações de desintrusão das terras Awá-Guajá ocorreram entre 22 de fevereiro ao dia 7 deste mês
Segundo o relatório "a saída do pessoal tem se dado de maneira ordeira e constante" e que, em algumas áreas "muitas pessoas já saíram por conta própria". A última localidade cujos moradores foram retirados compreende o povoado Cabeça Fria, em São João do Caru. Outro povoado cujos moradores estão em fase de retirada é Vitória da Conquista. No local, no dia 8 deste mês, foi realizado reconhecimento terrestre e levantamento das propriedades que, no momento, também encontram-se em fase de desmontagem.
Segundo a Funai, 427 famílias de não índios foram notificadas para deixar a reserva, com prazo de 40 dias. Muitas viviam na área há mais de uma década. O governo federal promete reassentar as famílias de agricultores que se encaixarem no Plano Nacional de Reforma Agrária. Das 265 famílias que já procuraram informações, o Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra) identificou ao menos 224 que se enquadram nos parâmetros do programa.
Famílias - Esta semana, será iniciada nova retirada das famílias do povoado Cabeça Fria, com prioridade para crianças e idosos e cujo procedimento deverá ocorrer até o dia 16 deste mês. A partir da próxima segunda-feira (17), será aberto um posto de atendimento no povoado Vitória da Conquista para a realização de agendamentos de saída de outras famílias.
Ainda com base no relatório, a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que tem se mobilizado, em parceria com a Prefeitura de São João do Caru, para recuperar os acessos às localidades mais distantes.
Até o momento, foram realizadas duas reuniões entre representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e os ocupantes do território dos Awá-Guajá. A primeira delas, em 24 do mês passado, ocorreu com os moradores das áreas sul e centro de São João do Caru. A reunião seguinte ocorreu no povoado Vitória da Conquista. Em ambas, o objetivo, ainda segundo o Incra, foi conscientizar os moradores da importância do cumprimento da decisão da Justiça, que obrigava a saída dos ocupantes do território dos Awá-Guajá.
Localizada em áreas dos municípios de Centro Novo do Maranhão, Governador Newton Bello, São João do Caru e Zé Doca, a terra indígena foi reconhecida como território tradicional do povo Awá-Guajá ainda em 1992. O direito ao usufruto da terra pela comunidade indígena foi definido por meio de decreto presidencial publicado em 2005. Segundo a Funai, grupos indígenas isolados e de recente contato com a civilização ainda vivem na região, que também é alvo de madeireiros ilegais.

 

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