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Nordeste

Ação da PF foi retaliação política de Moro, diz defesa de Fernando Bezerra

Advogado André Callegari disse que a operação da PF contra o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, foi motivada pela posição contrária de Bezerra a pontos do pacote anticrime de Sergio Moro. “O senador tem apregoado uma posição de respeito às garantias de direitos fundamentais"

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247 - O advogado André Callegari, que defende o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo Jair Bolsonaro no Senado, atribuiu a operação da Polícia Federal contra seu cliente a uma retaliação política praticada pelo ministro da Justiça, Ségio Moro. 

Segundo Callegari, Fernando Bezerra tinha atuação política combativa em relação a alguns pontos do pacote anticorrupção, encabeçado por Sergio Moro. “O senador tem apregoado uma posição de respeito às garantias de direitos fundamentais e parece que isso tem descontentado alguns setores”, disse Callegari ao jornalista João Valadares, da Folha de S. Paulo

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O advogado declarou que a Polícia Federal fez um espetáculo e lembrou que a Procuradoria-Geral da República foi contra a ação autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso. “Isso nos chama atenção porque o titular da ação penal é o Ministério Público. Se ele não tem interesse naquela prova, o que nos deixa estarrecido é um ministro do Supremo, de ofício, contrariar essa posição”, disse.

A PF cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Os policiais também estiveram no gabinete do filho dele, o deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE). A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Roberto Barroso.  

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Segundo informações da PF, Bezerra e seu filho teriam recebido ao todo R$ 5,538 milhões em vantagens indevidas repassadas por quatro empreiteiras. Os repasses teriam sido solicitados e realizados entre 2012 e 2014, período em que Bezerra chegou a ocupar o cargo de ministro da Integração Nacional, no governo Dilma Rousseff.

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