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Nordeste

Alberto Filho e Fufuca votaram contra cassação

Dois deputado federais do Conselho de Ética da Câmara que atuam pelo Maranhão votaram contra a cassação do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-R): Alberto Filho (PMDB) e André Fufuca (PP); o peemedebista é filho do prefeito de Babacal (MA), José Alberto Oliveira Veloso, e votou a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff; o progressista, que também votou pelo afastamento de Dilma, é investigado no STF por corrupção eleitoral; um reflexo da estreita relação entre Fufuca e Cunha é que, entre abril de 2015 e março de 2016, o parlamentar do MA pagou R$ 92 mil por serviços em mídias sociais a uma empresa ligada à publicitária Danielle Dytz da Cunha Doctorovich, filha de Cunha

Dois deputado federais do Conselho de Ética da Câmara que atuam pelo Maranhão votaram contra a cassação do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-R): Alberto Filho (PMDB) e André Fufuca (PP); o peemedebista é filho do prefeito de Babacal (MA), José Alberto Oliveira Veloso, e votou a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff; o progressista, que também votou pelo afastamento de Dilma, é investigado no STF por corrupção eleitoral; um reflexo da estreita relação entre Fufuca e Cunha é que, entre abril de 2015 e março de 2016, o parlamentar do MA pagou R$ 92 mil por serviços em mídias sociais a uma empresa ligada à publicitária Danielle Dytz da Cunha Doctorovich, filha de Cunha (Foto: Leonardo Lucena)
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Maranhão 247 - Dois deputados federais do Conselho de Ética da Câmara que atuam pelo Maranhão votaram contra a cassação do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-R): Alberto Filho (PMDB-MA) e André Fufuca (PP-MA). O peemedebista é filho do prefeito de Babacal (MA), José Alberto Oliveira Veloso, e está no segundo mandato. Ele votou a favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O progressista, que também votou pelo afastamento da petista, é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção eleitoral.

Um reflexo da estreita relação entre Fufuca e Eduardo Cunha é que, entre abril de 2015 e março de 2016, o parlamentar do PP, que está no seu primeiro mandato, pagou R$ 92 mil a uma empresa ligada à publicitária Danielle Dytz da Cunha Doctorovich, filha do peemedebista. Danielle atua como publicitária e conselheira de empresas no ramo digital, entre elas, a Popsicle Digital.

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De acordo com as notas fiscais emitidas pela empresa, a Popsicle foi contratada pelo gabinete de Fufuca para fornecer serviços de "assessoria de imprensa com foco no gerenciamento de conteúdo e imagem das mídias sociais, elaboração e revisão de textos concernentes à divulgação do trabalho parlamentar em sites, rádios, televisões e jornais".

A assessoria de imprensa de André Fufuca confirmou as informações ao portal Uol. "Em alguns momentos no passado, ela (Danielle Cunha) prestou serviços esporádicos à empresa devido a sua qualificação e formação profissional, e atualmente presta serviços esporádicos para a Popsicle focada em outras ramificações fora da política", diz um trecho do email.

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O deputado Eduardo Cunha foi alvo de um processo por quebra de decoro parlamentar. Ele disse, em seu depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras, em março de 2015, que não possuía contas no exterior. Mas documentos enviados por autoridades suíças à Procuradoria Geral da República (PGR) apontaram que ele mantinha ao menos quatro contas no País europeu. 

O processo do peemedebista no Conselho de Ética da Câmara é considerado o mais longo no colegiado. A representação contra o parlamentar foi entregue pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade à Mesa Diretora da Casa, no dia 13 de outubro de 2015. A Mesa, comandada por Cunha, que presidia a Câmara, levou o prazo máximo de 14 dias para numerar a representação e enviá-la ao Conselho de Ética, o que retardou o início dos trabalhos. O processo foi instaurado quase um mês após representação, em 3 de novembro de 2015.

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Agora o processo contra o congressista precisa ser analisado em plenário. Para que ele seja cassado, é preciso pelo menos 257 votos, a maioria absoluta dos 513 deputados.

Cunha já é réu no STF

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Em março deste ano, Cunha passou a ser réu na primeira ação penal no STF originada das investigações da Operação Lava Jato, pois no dia 3 daquele mês, Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu, por 10 votos a 0, a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Eduardo Cunha por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O peemedebista é acusado de exigir e receber ao menos US$ 5 milhões em propina de um contrato do estaleiro Samsung Heavy Industries com a Petrobras. 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em 22 de junho a segunda denúncia apresentada pela PGR contra Cunha, justamente a que está relacionada às contas bancárias no exterior, disse nesta terça-feira (14) à Reuters uma fonte com conhecimento do andamento da ação.

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Além da acusação negociar propina para o contrato do estaleiro e de ter mentido na CPI da Petrobras ao negar ter contas no exterior, Cunha enfrenta uma terceira acusação. Um dos delatores da 'Lava Jato', o empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia, afirmou que as empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, teriam que pagar R$ 52 milhões em propinas [cerca de ou 1,5% do valor total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac)] a Cunha (veja aqui).

 

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