Andrea Murad pode precipitar prisão do pai
A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) deu mais um passo em falso nesta semana ao anunciar que vai requerer à Câmara de Deputados informações da CPI do BNDES sobre os contratos com o Governo do Maranhão; se levar o pedido adiante, a a parlamentar poderá precipitar a prisão do pai, Ricardo Murad, em razão das irregularidades já constatadas na gestão dos recursos do banco público para a contratação de empresas que elaborariam projetos e executariam obras de 64 hospitais prometidos – e nunca concluídos – pelo governo de Roseana Sarney
Blog Marrapá - A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) deu mais um passo em falso nesta semana ao anunciar que vai requerer à Câmara de Deputados informações da CPI do BNDES sobre os contratos com o Governo do Maranhão.
Se levar o pedido adiante, a descontrolada parlamentar poderá precipitar a prisão do pai, Ricardo Murad, em razão das irregularidades já constatadas na gestão dos recursos do banco público para a contratação de empresas que elaborariam projetos e executariam obras de 64 hospitais prometidos – e nunca concluídos – pelo governo de Roseana Sarney.
Na semana passada, a Justiça Federal decretou a indisponibilidade dos bens de Murad e mais 11 pessoas. O juiz Carlos Madeira fundamentou a decisão na constatação que o ex-secretário de Saúde contratou com dinheiro do BNDES os serviços que já haviam sido prestados pela Proenge Engenharia.
A mesma Proenge é protagonista do escândalo do "hospital fantasma" de Rosário, pago quase que integralmente com recursos do banco. Dos 4,8 milhões gastos com a construção da unidade de saúde, foram feitos serviços que justificariam apenas o pagamento de 591 mil. O prejuízo estimado aos cofres públicos foi de 4,2 milhões.
Ou seja, as informações solicitadas por Andrea poderão comprometer Ricardo, além ameaçar outros aliados da família Murad, como o ex-secretário de Cidades Hildo Rocha (PMDB), que se elegeu deputado federal pela força dos convênios com recursos do BNDES, e o ex-secretário de Segurança Aluísio Mendes (PSDC), acusado pelo sucessor na pasta, Jefferson Portela, de sumir com 300 milhões do empréstimo destinado a investimentos na segurança pública.
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