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Nordeste

Candidato ao TST defendeu guilhotina para Lula, Dilma e militantes

Em publicações nas redes sociais, Adriano Avelino também afirmou que atropelaria professores "comunistas" que interditavam avenida durante protesto

Adriano Avelino (Foto: Reprodução)
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247 - Um dos candidatos a uma cadeira no Tribunal Superior do Trabalho (TST), o advogado alagoano Adriano Avelino já fez uma publicação defendendo que o presidente Lula (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) fossem guilhotinados, informa o portal Metrópoles. 

Avelino tem entre seus clientes o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Ele já deu outras declarações hostis a pessoas de esquerda nas redes sociais, entre 2016 e 2019. Além de defender a guilhotina para Lula e Dilma, ele também disse que a dupla deveria ter a língua cortada "para pararem de latir" e já criticou um protesto de professores, dizendo que atropelaria manifestantes "comunistas".

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“Vou pegar a caminhonete e passar por cima desses vagabundos comunistas que se dizem professores e estiverem interditando a [avenida] Fernandes Lima. Já que o governador não tem pulso pra isso, eu não tenho que atrasar as minhas obrigações por conta dessa manifestação fajuta”, escreveu, em 2019.

Publicação de Adriano Avelino no Twitter
Publicação de Adriano Avelino no Twitter(Photo: Reprodução)Reprodução

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas recebeu um pedido para que Adriano seja retirado da disputa ao TST. No pedido, foram anexadas as publicações do advogado, que tem o apoio de Lira para assumir a cadeira no tribunal. A seleção se iniciará com a lista sêxtupla nacional da OAB, a ser definida em agosto, e em seguida três nomes serão escolhidos pelo TST. A palavra final, no entanto, será do presidente Lula.

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Questionado pela reportagem do Metrópoles sobre as publicações, Avelino disse estar arrependido: “às vezes a gente termina exagerando. Não tenho nada contra governo nenhum. Não farei de novo nada disso, com certeza. Foi um erro meu e me retratei na época. Lamento muito. E eu não iria atingir professor nenhum. Meus pais são professores. Foi um desabafo. Tenho 29 anos de advocacia e entrei para a lista tríplice do TST ainda em 2010”.

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