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Baiana pede indenização de R$ 571 mil a Bolsonaro por divulgação do "tratamento precoce"

Mulher foi diagnosticada com a Covid-19 duas vezes e, hoje, tem sequelas devido à doença, como perda de memória e queda de cabelos

Bolsonaro com uma caixa de cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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Por Tácio Lorran, Metrópoles - Uma advogada de 34 anos entrou com uma ação na Justiça Federal da Bahia para que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), a indenize em mais de meio milhão de reais por ter divulgado o “tratamento precoce” contra o novo coronavírus, mesmo sem haver eficácia cientificamente comprovada.

Manuela Menezes foi diagnosticada com a Covid-19 duas vezes neste ano. Ela chegou a ficar internada devido à doença e foi tratada com azitromicina e ivermectina, fármacos que compõem o chamado kit Covid e que foram amplamente divulgados por Bolsonaro para uso contra o novo coronavírus. O médico que a atendeu teria, inclusive, citado o presidente da República para convencê-la a usar os remédios. Hoje, a advogada tem sequelas devido à enfermidade, como queda de cabelo e perda de memória.

Moradora de Feira de Santana, no interior da Bahia, a mulher cobra R$ 571 mil da União. A ação será julgada na 1ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia (SJBA).

Leia a íntegra no Metrópoles.

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