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Nordeste

Camilo Santana se solidariza com famílias dos 500 mil mortos pela Covid no Brasil: "nenhum mal dura para sempre"

"Que as profundas feridas deste momento sejam transformadas em força e coragem para nosso povo superar toda dor e lutar para ter de volta o nosso Brasil, justo e solidário. Nenhum mal dura para sempre!", afirmou o governador do Ceará

Governador do Ceará Camilo Santana (Foto: José Wagner)
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247 - O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), lamentou a marca de 500 mil mortos pela Covid-19 desde o início da pandemia, atingida no Brasil neste sábado (19). 

Pelo Twitter, o governador cearense se solidarizou com familiares das vítimas. "Que as profundas feridas deste momento sejam transformadas em força e coragem para nosso povo superar toda dor e lutar para ter de volta o nosso Brasil, justo e solidário. Nenhum mal dura para sempre!", afirmou Santana. 

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Leia também matéria do Brasil de Fato sobre o assunto:

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O Brasil chega a marca de 500 mil mortos pela covid-19 em uma semana de crescimento na média móvel de óbitos e de novos casos e com expectativas negativas para os próximo dias.

Sem nunca ter realmente saído da segunda onda da covid-19, o país vem observando nos últimos dias um ritmo maior de crescimento de casos fatais e infectados. O risco agora é de uma nova escalada nos números que já estão em um platô gravíssimo há meses.

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Entre março e abril deste ano, o Brasil chegou a registrar 20 mil mortes e mais de 500 mil novos pacientes em alguns períodos. De lá para cá, houve diminuição de casos fatais, mas nunca abaixo de 10 mil óbitos por semana. Os novos pacientes a cada sete dias se mantiveram acima dos 400 mil.

A média móvel de casos (soma de todos os casos dos últimos sete dias, dividida por sete), estava em 66,5 mil no domingo (13). Na sexta-feira (18), o cálculo ultrapassou 72 mil, o que não era observado desde abril e está muito próximo ao recorde de 77 mil.

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Também houve mudança rápida nos óbitos. De 1,6 por dia no começo do mês, a media de mortes ultrapassou 2 mil nesta semana. Há relatos de lotação de UTIs acima de 90% em mais de dez capitais, o que causa impacto direto nos casos fatais.

Segundo o divulgador científico Átila Iamarino, o Brasil lidera o ranking mundial de mortes em 2021. Na segunda-feira (14), ele divulgou um gráfico atualizado que aponta 293 mil mortes no período. Nenhuma outra nação registrou números tão negativos. 

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Na terça-feira (15), dados do Imperial College de Londres, mostravam que a taxa de transmissibilidade da doença voltou a alcançar patamares que indicam descontrole na propagação. O chamado "Rt" do Brasil ficou em 1,07. Isso significa que cada 100 infectados têm potencial de contaminar outras 107 pessoas.

Em participação no podcast A Covid-19 na Semana, a médica de família e comunidade Nathalia Neiva dos Santos, da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, afirma que o processo de imunização vem sendo encarado como única solução para o Brasil e que outras medidas vem sendo enfraquecidas.

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"Quando se inaugura o período do lançamento das vacinas, é como se fosse atribuída a responsabilidade do controle da pandemia às vacinas. Os países que estão vacinando já estão demonstrando que somente a vacina não é suficiente", alerta a médica.

Nathalia explica que a principal resposta da vacina é a diminuição dos casos graves e das mortes, "É preciso combinar as medidas não farmacológicas em um momento em que ainda há uma transmissão alta no país".

A fórmula já é conhecida: incentivo ao isolamento social, medidas que possibilitem a quarentena, como o auxílio emergencial em valores razoáveis para o sustento das famílias e campanhas educativas para uso de máscara, distanciamento e higienização constante das mãos. 

Sem essas medidas, a vacinação não tem potencial para frear a covid no curto prazo. Para considerar que o país alcançou a imunidade coletiva, é preciso, no mínimo, ter 75% da população imunizada. Atualmente, esse índice está um pouco acima de 11%

O alerta veio também da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em coletiva de imprensa na sexta-feira (18), membros da entidade apontaram que, no momento, a campanha de imunização exige medidas paralelas.

Segundo Mariângela Simão, vice-diretora da organização, é importante relembrar que a pandemia não terminou e continua a pressionar o sistema de saúde."Todos os esforços para a vacina precisam ocorrer em conjunto com o reforço de medidas de saúde pública", ressaltou.

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