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Nordeste

Camilo Santana sugere uso político em operação da PF em Fortaleza

Governador do Ceará, Camilo Santana, considerou "muito estranha" a operação da PF e CGU contra supostos desvios de dinheiro no hospital de campanha contra Covid-19 montado em Fortaleza. "Espero que uma instituição com uma história tão séria e respeitada como a PF não esteja sendo instrumentalizada neste momento", afirmou

Michel Temer autorizou nesta terça-feira 30 o envio de uma força-tarefa da equipe de inteligência da Polícia Federal para o Ceará. Essa equipe deverá auxiliar as forças de segurança pública no estado, que enfrentou recentes episódios de violência. A medida foi tomada após reunião do governador do Ceará, Camilo Santana, com Temer, no Palácio do Planalto (Foto: Rodrigo Rocha)
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247 - O governador do Ceará, Camilo Santana, criticou a operação da Polícia Federal e Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrada nesta terça-feira (3), contra suposto desvio de recursos federais no hospital de campanha para tratamento de pacientes com Covid-19 em Fortaleza. 

Pelas redes sociais, Santana sugere finalidade política na operação. "Muito estranha essa operação da PF contra a Prefeitura de Fortaleza a poucos dias da eleição, juntamente com a CGU, órgão do Governo Federal. Espero que uma instituição com uma história tão séria e respeitada como a PF não esteja sendo instrumentalizada neste momento", disse o governador do Ceará. 

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"Serei sempre defensor de investigações de qualquer natureza, mas desde guiadas unicamente por critérios técnicos e jamais por questões políticas", acrescentou Camilo Santana em post no Facebook

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, é filiado ao PDT e aliado político do governador Camilo Santan. 

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A PF apontou indícios de atuação criminosa de servidores públicos da Secretaria de Saúde de Fortaleza, gestores e integrantes da Comissão de Acompanhamento e Avaliação do contrato de gestão, dirigentes de organização social paulista contratada para gestão do hospital de campanha e empresários.  

A investigação policial aponta prejuízos aos cofres públicos superiores a R$ 7 milhões, tendo sido autorizado pela Justiça Federal o bloqueio desses valores em contas das pessoas jurídicas investigadas.

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A investigação demonstrou indícios de fraude na escolha da empresa contratada em dispensa de licitação; compra de equipamentos de empresa de fachada; má gestão e fiscalização da aplicação dos recursos públicos no hospital de campanha e sobrepreço nos equipamentos adquiridos, comparando-se com outras aquisições nacionais sob mesmas condições no contexto de crise pandemia. 

Estão sendo cumpridos 27 mandados de busca e apreensão, em domicílios de investigados, na capital cearense, em São Paulo e Pelotas (RS). O trabalho conta com a participação de 120 policiais federais e 22 servidores da CGU. (Com informações da Agência Brasil)

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